sábado, 30 de outubro de 2010

Manifesto...

Um sentir... que não desejo a Seu Ninguém...
no meu protesto...
do acontecido...
falar do fato ocorrido...
que dele agora posso rir...

Foi-se o direito de ir e vir...
a hipocrisia, plaina e invade...
corrupção, propina...
vaidade...
a falta de educação...
criaram, um monstro...
morro acima...
repito...
à base de propina...
que agora, querem acalmar...

Não adianta dar esmola...
começa tudo na escola...
no incentivo ao professor...

Que hoje, recebe uma merreca...
mal paga o preço duma boneca...
até numa liquidação...

Dá aos futuros, educação...
investe, neles duas décadas...
não aliena, mostra a razão...
que então receberás a tréplica...

Duka Souto

Pra Ninguém...

O veneno...
é a brancura...
que a beleza...
dela, tem...
É o arôma...
quando atravessa...
as vias nasais...
só transformando...
potência do bem...
E o encanto...
o crescimento...
o amor se aquieta...
'té pra ninguém...

Duka Souto

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

De veneta

o caos instala-se em minha mente...
me perguntando bem latente...
o que não sei se tem resposta...
me mostra...
o outro lado, de um futuro...
bem logo atrás...
desse meu muro...
o qual vou ter que desmanchar...
tem força...
e fundição bem estacada...
GG-50, concreto e massa...
e eu, meu braço...
e a marreta...
vou ter...
de ter a calma...
calma de um artesão...
que esculpindo...
talhando à mão...
faz sua arte...
de veneta...


Duka Souto

domingo, 17 de outubro de 2010

Realizando...

...uma promessa que esqueço...
mas sempre refaço-a, quando lembro de poesia...
escrevendo versos cheios de apreço...
compartilhando-os, pra ver se'alguém respondia...

Me engrandece, as loucuras pratilhar...
acho que todo mundo disso precisa...
de expressar coisas com rima ou sem rimar...
e dividir com um poeta ou poetiza...

Só agradeço aos seres dessa natureza...
por existirem, e em letras, se expressarem...
catando vírgulas do alheio, vêem beleza...
e as retissências pros poemas continuarem...

puxo um fio do seu tecer
para a palavra engrandencer
peço desculpas pela demora
mas o desenrrolar se faz agora

quando a rotina para p descansar
e as palavras me engasgam
as rimas me põem no colo
e me levam p passear

o meu querer intranquilo
essa sede de beber todo o mar
vontade de vivrar peixe
e na imensidão me lançar

pasmada com certas situações
força pra n desebar
não seguir o que me vem na mente
pra a raiva não deixar brotar



assim transformar o vinho em aguá
por a pomba gira pra descansar
mas sem deixar nada pra depois
na companhia do poeta
que me conduz a dança a dois...



Duka e Thais Maia

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Viagem

Ao falar de coisas...
coisificando a completude...
a direcionalidade dos sentidos...
que a poesia...
dá às palavras...
vê-se...
que a difernciação...
entre o eu fazedor...
e eu leitor...
produz...
uma gama de possibilidades...
interpretativas...
e sentimentais...
infinitamente...
vasta...
Tanto...
quem transcreve...
da alma...
quanto...
quem com a alma...
interpreta...
sentem...
um poemar...
único...

Duka Souto

Caldeirando...

Um aroma de saudade...
me enche d'água a boca...
me deixa apnéico...
e por segundos...
transcendo entre as cores...
de um jardim imaginário...
donde vem meu amar às flores...
e onde conzinho feitíços...
em meu caldeirão...
a lenha é o lápis...
o fogo, a alma...
o ingrediente fundamental...
amor...

Duka Souto

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

um riso no verso triste...
tinge de azul um pássaro...
que derramava...
lágrimas negras..
por um amor carmim...
e corria...
pelo dourado do sol...
certo... da sedutora rosa...
que a branca da Lua...
cuidava...
no planeta do Pequeno Príncipe...
está...
bem...

Duka Souto
Agora...
visto que a dor...
se despediu de alguém...
recordo que não choro...
e a dor...
pintada...
em meu couro...
ilusório...
tatua... carcumendo...
novamente... a mente...
como na noite...
de uma livre despedida...
e a alma...
leve e colorida...
flutua...
eu...
tatuado...

Duka Souto