quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Dentro do ônibus, descobri uma nova realidade...

Realidade.

Realidade,
Na verdade, não sei como definir.
E sem resposta,
Na proposta, a fantasia construir;
Dessa maneira,
A realidade verdadeira deixaria de existir;
Sucumbiria,
Nada seria, nem tristeza nem sorrir.
A realidade,
Penso eu, não seria verdadeira;
E o real,
Por bem ou mal, não passa de brincadeira
De criança,
E a lembrança faz até arrepiar.
Na segurança,
Estendo a mão, tirando ela pra dançar.
Em outra instância,
A realidade seria que nem tatuagem;
É de verdade,
Dói e não sai, fica pra sempre aquela imagem.
Tem também,
A realidade, a verdade que é do rico;
É muito além da vaidade, que vê tudo tão bonito.
Do favelado,
A realidade é totalmente diferente;
O perigo mora ao lado,
A polícia bate forte, ainda chama de indigente.
E o presidente,
Na realidade, ta que nem cego em tiroteio;
Pois todo mundo lá do plenário,
Vive roubando muito dinheiro.
Por isso então,
Foi que eu disse: - da realidade eu não sabia;
Na realidade, não acredito;
Que seja tudo tão bonito;
Como os versos que tenho escrito;
Na realidade da poesia.

Duka Souto 26/09/07

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Coração de poeta...por Nai...

Sexta-feira, 1 de Junho de 2007

Coração de Poeta - Para Duka Souto
A alma tímida
toca
sem tocar
a beleza pura
dos olhares
revelados
Soutos
Detalhes
coloridos
o amor, o fogo
à dançar
com
a flor
na
lua cheia.

Naiana Magalhães

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Malabarista de palavras

Malabarista de palavras

com as palavras vou brincando
e com elas me divirto
pro alto elas jogando
o sobe e desce se alternando
enquanto eu estou pensando
deito o oito... infinito...

as formas de pensamento
expressões e sentimentos
de repente esse momento
o tempo, vai equilibrar...

como um malabarista
vai jogando oito claves
eu te mostro oito imagens
mas tu tem que acompanhar...

se o contacto hipnotiza
te faço enxergar a brisa
sinto um frio na barriga
me arrepio por inteiro...

o bastão roda com fogo
tu olhando fica bôbo
e eu olhando no teu olho
vejo que é verdadeiro...

o palhaço com seus arcos
eu com os meus embaraços
pinto um desenho sem traços
pincelando certas cores...

um poi de fogo swingando
o infinito contornando
a flag o vento vai quebrando
junto com ele, vôam flores...

agora que ja mostrei
oito imagens ilusórias
com palavras tão simplórias
cheguei na minha conquista...

provando por a + b
tu chegasse até a vê
que com palavras da pra ser
também um malabarista.

Duka Souto 23/08/07