sábado, 26 de maio de 2007

Barbuleta...essa minina visse!? adoro....

Barbuleta...

energia...
metafisica pura...
amizade que começa...
por tempo indeterminado dura...
assim...
aprendendo a voar...
digo...
re-digo...
e digo de novo...
coisa boa ter gente q nem tu no mei do povo...
rio...
de risada mermo...
onde a correnteza...
faz muitos redemoinhos...
e nesses aspirais enormemente coisadinhos...
é que olho tudo com beleza...
na certeza...
da incerteza...
é onde encontro o prazer...
de ser...
estar...
conhecer...
e entao...
puder...
ter poder...
para crer...
que posso...
voar sem olhar pra trás...
sem remorso...
de ir além do que os olhos...
comuns...
enxergam...
até naqueles que um mero olhar...
nos negam...
e pregam...
se pregam...
se pegam...
olhando pelo canto olho...
com maleita...
é que vejo...
a sintonia perfeita...
da lagarta que vira...
barbuleta...

duka souto
26/05/07

Formosura desvairada...essa menina...gosto dela...tenho um carinho profundo por ela...e ela sabe...kkkk

Formosura desvairada...

moça bela, de tamanha formosura
encarnada numa louca desvairada
todo charme se perde sem compostura
se questiona sempre com a pergunta errada...mudaria se se olhasse no espelho
enxergasse sua aura de luz clara
saberia enfrentar todos seus medos
entretanto nao conhece sua alma...já mulher so se vê como criança
nao procura distinguir certo e errado
sem nem durmir, cansada mesmo entra na dança
desaba em choro por nao ter alguem do lado...porém, terá de caminhar com a solidão
até que chegue a hora de se encontrar
solitária, vagar pela escuridão
um anjo bom meio distante a lhe cuidar...lhe lembra, a claridade do calor do dia-a-dia
fala que a lua tem um sol pra se esquentar
diz que a chuva vem lavar, se arrepia
pergunta ao vento como pode lhe ajudar.

Duka Souto

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Palavras...

Palavras...
palavras...
palavras...
para que palavras?
diante daquele olhar penetrante,
silencioso,
risonho...
inesgotavelmente tilintante..
que calou-me a fala,
estigou-me a poesia,
trouxe sorte pro meu dia,
carregou-me de leveza,
de beleza sem escala,
dentro d'uma composição,
onde os lábios esborram graça,
sutileza e tudo mais...
Palavras...
de que servem essas coisinhas..
tão singelas..
miudinhas,
e ainda assim..com elas..tento..
no momento..
descrever um sentimento..
a metafísica sem tempo..
sem argumento..
prosa ou verso..
quando eu olhei aqueles olhos..
quando senti a energia..
emudeceu-se o que eu dizia..
pensava..
ou queria pensar..

Duka Souto 20/05/07

Só um dia...Ahhh se ela quisesse...

Só um dia...

Ela é uma flor...tão pequenina...
de beleza, marota e elegância...
tem também no sorriso, uma menina...
e nos olhos um brilho visto a distancia...
ela brinca...dança...
ela saltita...
me salpica com seu pólen estonteante...
seu olhar...mais brilhante...
que pepita...
ao sol...faz em mim...um calafrio arrepiante...
Ahhh...se eu...quer dizer...se ela deixasse...
q'eu cheirasse e degustasse...seu sabor...
q'uma vez só eu a regasse...
com a água da fragrância...de amor...
se ela na minha mão desabrochasse...
de jardineiro viraria...beija-flor...
e se assim juntin comigo...ela voasse...
e o céu miudin intão ficasse...
e pra outra atmosfera nós subisse...
onde não há gravidade...ou resistência...
só estrela...sem idade...e a consciência...
luz e brilho de verdade...só existência...
sua voz doce ao ouvido eu ouvisse...
deixaria de tolice...e nesse mundo...
eu faria tudo IN-verso...bem profundo...
pintaria tudo aquilo que eu visse...
pelos poros escorreria-me energia...
faria música de cada som q’eu ouvisse...
Ahhh...se isso ela quisesse só um dia...

Duka Souto 24/05/07

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Uma Flor...

Uma flor...
enigmática...
extraordinariamente...simpática...
leve...delicada...bela...
bem assim como ela...
e meu olhar perdido na janela...
a procurar...a procurar...
e de repente...uma brisa...vem me falar...
me dizer a sua graça...
me embaraça...
estonteia...
devaneia...minha mente...
e ela sente...
sente...e se delicia...
com minha forma de dar bom dia...
e assim...sutil...eu só ouvia...
e ela sorria...
se sacudia...
estremecia...
adorava...
e eu ali...adimirava...
beijava...
degustava...
gozava e ela tambem...
iamos juntos para o alem...
sem...
nenhum pudor...
e um cata-vento...
furta-cor...
a iluminar...e colorir...
já se perdendo...
correndo...
sem nem sair...
dali...
de onde...eu flutuava...
asas a mil...
parado estava...
planando...sob...aquela flor...

Duka Souto 23/05/07

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Um Belo dia Iluminado...

Um belo dia iluminado

Iluminar o dia...?
seria bom, teu dia iluminar,
ler para ti poesias,
ouvir teu doce falar,
unifirca-nos em energia,
isso sim tu ia gostar...
E assim sem mais,
conhecer um pouco do teu ser,
quem sabe até numa prosinha, com uns sorrisos...sintonizar...
olhar nos olhos, enxergar e ver,
o que há por dentro, compreender, só com a alma...comunicar...
E usar a luz, pra flutuar,
e por seu raio, poder subir,
com as palavras...versificar,
com coisas tristes, chorar de rir...
E ir, até onde o ser cansar,
olhar e ver que nao saiu do lugar,
parar o tempo, pra ver o florir,
e no silencio da alma um grito ouvir...
Ouvindo o falar de outro alguem,
ficar Zen, e encantar-se,
adimirar-se, estar ao lado...
isto sim seria...um belo dia iluminado...

Duka SOuto 17/05/07

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Maracatu...

Maracatu...

Um apito sôa
ligeiramente seguido do caixa, do tarol
abês, caxixis, xocalhos a chiar
atabaques, timbales batucam
então ouve-se o grave da alfaia
todos juntos, num rítmo gostoso
cruzando a rua da Moeda
vê-se em cores quentes, reis e rainhas
bailando graciosamente com sua nação
arrastando, olhares, pernas balançantes
braços e mãos rodopiantes, para o ar
a energia cria força
no girar da moça
estandartes, repletos de lantejoulas
brilham, como os sorrisos, das faces bobas
faces de mim, deles, de tu
sinto aqui da Bahia, como um tremor de terra
o Marco Zero, é o centro do abalo
na abertura do carnaval de Recife
é a noite do Maracatu...

Duka Souto 16/05/07

terça-feira, 15 de maio de 2007

Sincronia desordenada...

Sincronia Desordenada


Paradoxo, ortodoxo, de enxofre e sal....internalizado, sempre enamorado, por olhares e flores...incomum, desintegrando o descomunal...sabedor ia, não ia a nenhum lugar sem amores....só há dores, dolores, dólares, cores, fabulas, colibris e margaridas...felicidades, saudades, sem idade fim ou partida....tudo é novo neste lugar de velhas lembranças, de velhos amores, ele passeia sobre as saudades daquela flor que se foi...e descobre que foi ilusão, a soledade que ficou no peito, velhos amores, cada qual no seu canto, e no seu respeito...vão...que escorre na vala, com o suor do amor perdido, tudo está em a-gosto, como um novo verão.....em vão ele vai e volta buscando o olhar mais bunito...antes que tudo amanheça num novo luar no ar...ele encontra nesses olhos o começo do infinito, onde o escuro é claro e a noite é dia, e nesse espaço, cheio de laços, vê alguém que em outrora lhe sorria, e dizia...que o frio é uma delicada forma de calor.. que o talvez seja mais interessante do que ter a certeza de qualquer coisa...porque a beleza de tudo é certeza de nada e na incerteza dos fatos, dos atos, dos astros, e cristais de neve quente, em ebuliçao fria de dentro da gente...
na mente...
no seu olhar...
no seu sorriso...
que sem nem se dar...
no seu andar mexe, e sacode comigo
e contudo...ele fica a espreita, observando, olhares de maleita, completamente desnudos de alma....
calma.. que os sonhos tortos enlouquecem a alma confusa e indefinível
dessa mulher, menina, flor inconfundível...aplausível....serena..
inesquecível e nata...
que nenhum seresteiro, com sua serenata...
poderia tê-la,sua beleza incomum pertence a um único sorriso.

Naiana Magalhães e Duka Souto.

Pontal de Maraca

Pontal de Maraca...

as águas correm...do rio pro mar...pensamentos escorrem...as saudades...vão...com a correnteza...que beleza...que lugar...mais lindo ainda...com maré seca e luar...pra registrar...tem que lá ir...pra se molhar...puder sentir...e respirar...o sal de lá...e num suspiro...se enamorar...

duka souto 15/05/07

Souto como eu sou...

Souto como eu sou...

Dentre tantas coisas fiz-me poesia...
Acordei num dia, quis não acordar...
Noite escura e fria. Sonhos alucinantes...
Cheios de instantes, fazem...
Ser quiçá...
Quem noutro momento...
Viu-se em pensamento...
E o questionamento...
Fez-lo refletir...
Onde estaria...
Quem ele seria...
Como ele iria...
Continua aí...
Aí aqui acolá...
Bola embola embolada...
Mão na sacola vaga...
E uma palavra se encontra...
Outra palavra vem...
Junte ela também...
Grite pra alguém...
Mas não está ela pronta...
Tonta, tola, sem...
Nexo, verso, porém...
Mesmo sem ninguém...
Vou com ela rimar...
Verso a verso vou...
Souto como eu sou...
Leve o vento o vôo...
Nunca acabará...

Duka Souto 15/05/07