quinta-feira, 14 de maio de 2009

Re-Encontro

Re-Encontro

14/05/09

No re-encontro sonoro...
no qual almas... formam-se em notas...
música... energia... em compassos...
saudades... que viram canção...
fazem do som um irmão...
o vão da eternidade...
se abre... na evocação...
todos são um na verdade...
das teclas à percussão...
das cordas vocais ao pinho da viola...
a música se desenrola...
como um novelo de lã...
embora o tempo meio curto...
momentos que duram pra sempre...
cravados no meu absurdo...
nas notas que tocam na mente...
sente...
sente...
e escuta...
compassa o compasso...
sem batuta...
o maestro eu chamo de pai...
tem gente que chama de deus..
o que importa é que o som vai...
sair ao encontrar irmãos meus...

Recife Souto

Um comentário:

IANA MOTTA disse...

um leve murmuro de uma simples errante que saudosamente lhe diz duas únicas palavras:
QUE PENA!

queria ter te abraçado meu nobre poeta...