fazer tudo que quer...
eu calo...
calo com um grito...
grotesco mas não aflito...
silencioso...
ruidoso...
e...
bonito...
como o primeiro passo adiante de uma criança que aprendera a andar...
como um velho banguelo que depois de anos volta a sorrir e mastigar...
como ter a primeira namorada... e no primeiro beijo... pensar... eu a amo...
sem nem mesmo saber o que é amor... e que ele muda com o tempo...
esse grito...
carregado de silêncio...
entorpecido de paz...
embriagado de mim...
eu chamo de poesia...
Duka Souto
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