segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Manar...

Algo que vem de dentro...
explode fragmentando-se...
espalhando-me ao vento...
e um trovão relampejante...
me embranquece toda a vista...
nesse segundo de cegueira...
pela brisa flutuando...
me deparo com a flor...
e em suas angiospermas...
num entrelaço de caule e pernas...
intercorrendo, escorre o ato...
o mas genuíno dos atos...
eclode o meu sentir amor...

Duka Souto

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