terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cheio...

Quero um verso cheio...
lotado de sorte...
meu sentir alheio...
desejando a morte...
se consome aos poucos...
infiltrado aos loucos...
pelas ruas, becos...
e encruzilhadas...
a fumar cigarros...
fazer poesia...
degustar cachaças...
noites viram dia...
dias não terminam...
a energia acaba...
e a vida que ia...
sem ser viva, cala...

Duka Souto

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