O bate-bate do martelo
na parede
e a boca seca
a reclamar de sede
chuva caindo
vento molhado correndo
vozes falando
pensamento em verso escorrendo
mente a fervilhar
gargalhadas verdes
dor de riso no maxilar
a poeira da reforma a incomodar
mas a preguiça quer deitar na rede
Duka Souto
na parede
e a boca seca
a reclamar de sede
chuva caindo
vento molhado correndo
vozes falando
pensamento em verso escorrendo
mente a fervilhar
gargalhadas verdes
dor de riso no maxilar
a poeira da reforma a incomodar
mas a preguiça quer deitar na rede
Duka Souto
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