quinta-feira, 6 de março de 2014

Quarta de Cinzas.

Eu a retornar,
numa alvorada de quarta.
De frente pro sol,
de farol a farol, da Barra a Itapuã.
meu amuleto,
meu dialeto, meu talismã.
Dessa sereia,
e o dia incendeia-me
pra ser poesia.
No instante presente,
enquanto desejo ao todo,
é que recebo do todo,
também um bom dia.

Duka Souto

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