Realidade.
Realidade,
Na verdade, não sei como definir.
E sem resposta,
Na proposta, a fantasia construir;
Dessa maneira,
A realidade verdadeira deixaria de existir;
Sucumbiria,
Nada seria, nem tristeza nem sorrir.
A realidade,
Penso eu, não seria verdadeira;
E o real,
Por bem ou mal, não passa de brincadeira
De criança,
E a lembrança faz até arrepiar.
Na segurança,
Estendo a mão, tirando ela pra dançar.
Em outra instância,
A realidade seria que nem tatuagem;
É de verdade,
Dói e não sai, fica pra sempre aquela imagem.
Tem também,
A realidade, a verdade que é do rico;
É muito além da vaidade, que vê tudo tão bonito.
Do favelado,
A realidade é totalmente diferente;
O perigo mora ao lado,
A polícia bate forte, ainda chama de indigente.
E o presidente,
Na realidade, ta que nem cego em tiroteio;
Pois todo mundo lá do plenário,
Vive roubando muito dinheiro.
Por isso então,
Foi que eu disse: - da realidade eu não sabia;
Na realidade, não acredito;
Que seja tudo tão bonito;
Como os versos que tenho escrito;
Na realidade da poesia.
Duka Souto 26/09/07
4 comentários:
Por quais realidades passaram as pelavras doces?
Da poesia as flores reais.Que seja assim em nós,para sempre.
Grande beijo,Duka!
olá;
quem me recomendou seu blog foi Izabela, da secretaria da educação ( minha mãe)
ela leu uma poesia sua e disse pra entrar nesse blog
adoro a literatura popular de Pernambuco =D
bonitos textos
prazer.
Olá, o prazer foi todo meu... sua mae é uma figura.. ce tem blog tb!? se tiver me manda o link!! beijos
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