sábado, 15 de agosto de 2009

Comia-se a noite,
naquela tarde, ensolarada
de chuva, na janela
d'um quarto sem janelas...
E numa quina, bem dobrada
ouvia-se a noite
gritando pro dia:
Podia ter sido, de madrugada
Quem sabe? outra hora...
Senhora... tão nua
Lua de sorriso
preciso ir, não fique
salpique de estrelas
belas brilhantinas
e a noite... calada...
pincelando rimas.

Duka Souto.

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