Eu escreveria um verso,
para a estrada sinuosa...
ou pra moça, lá da frente...
e sua face formosa...
Escolhi fazer só verso...
simples, como o papel...
cru, fino e seco...
Iluminado como a rua...
e escuro como um beco...
Vazio que nem bambú...
lotado que nem busão...
pesando que nem bigorna...
e tão cheio que chega esborra...
mas voa que nem Azulão...
Um verso feito a noite...
na espreita, no açoite...
Um verso feito o dia...
tão volátil quanto o éter...
e com cores derrentendo...
como em pura lissergia...
Um verso feito a tarde...
o dourado do sol arde...
E na chegada do luar...
o azul da noite invade...
com estrelas, cintilantes...
e os sorrisos das moças dançantes...
pelas noites a trabalhar...
Duka Souto
para a estrada sinuosa...
ou pra moça, lá da frente...
e sua face formosa...
Escolhi fazer só verso...
simples, como o papel...
cru, fino e seco...
Iluminado como a rua...
e escuro como um beco...
Vazio que nem bambú...
lotado que nem busão...
pesando que nem bigorna...
e tão cheio que chega esborra...
mas voa que nem Azulão...
Um verso feito a noite...
na espreita, no açoite...
Um verso feito o dia...
tão volátil quanto o éter...
e com cores derrentendo...
como em pura lissergia...
Um verso feito a tarde...
o dourado do sol arde...
E na chegada do luar...
o azul da noite invade...
com estrelas, cintilantes...
e os sorrisos das moças dançantes...
pelas noites a trabalhar...
Duka Souto
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