terça-feira, 24 de julho de 2007

Brinco de ser gente...

Brinco de ser gente...
E vivo...
Sendo assim eu vou...
Prossigo...
Digo...
Calo...
Ouço...
Entalo...
E o olho...
Apertado...ninguém vê...
O fogo esquenta...
faz o escuro...
acender...
o vento...
traz o frio...
e o tempo...
o arrepio...
se penso...
logo rio...
e um rio...de sangue...
corre nas veias...
eu e minhas raízes de mangue...
hoje em dunas de areia...
onde a lua cheia...
na praia a noite clareia...
e o mar...
o quebrar das ondas...
coqueiros a chiar...
parecem chuva...
um pôr-do-sol...
lilás...cor de uva...
que bela visão...
que bela Bahia...
que lindo lugar...
que louca energia...
que louca cidade...
que loucos poetas...
ruas tão repletas...
pura poesia...
de tarde...noite...madrugada...
também até de dia...
nos bares...botecos...
palhaços...bonecos...
pura lisergia...
jardins... fulôres...
rumores...
sussurros...
olhares...amores....
puladas de muro...
bebidas...licores...
cervejas...e vinhos...
legumes e massas...
carnes e carinhos...
calores...umidades...
suor...e tesão...
paixão...e sabores...
infinita imensidão...

Duka Souto 25/07/07

Um comentário:

Maria Vargens disse...

Brincando de ser gente e sempre encantando, não é mocinho do mangue? Adorei! Bj