terça-feira, 15 de maio de 2007

Sincronia desordenada...

Sincronia Desordenada


Paradoxo, ortodoxo, de enxofre e sal....internalizado, sempre enamorado, por olhares e flores...incomum, desintegrando o descomunal...sabedor ia, não ia a nenhum lugar sem amores....só há dores, dolores, dólares, cores, fabulas, colibris e margaridas...felicidades, saudades, sem idade fim ou partida....tudo é novo neste lugar de velhas lembranças, de velhos amores, ele passeia sobre as saudades daquela flor que se foi...e descobre que foi ilusão, a soledade que ficou no peito, velhos amores, cada qual no seu canto, e no seu respeito...vão...que escorre na vala, com o suor do amor perdido, tudo está em a-gosto, como um novo verão.....em vão ele vai e volta buscando o olhar mais bunito...antes que tudo amanheça num novo luar no ar...ele encontra nesses olhos o começo do infinito, onde o escuro é claro e a noite é dia, e nesse espaço, cheio de laços, vê alguém que em outrora lhe sorria, e dizia...que o frio é uma delicada forma de calor.. que o talvez seja mais interessante do que ter a certeza de qualquer coisa...porque a beleza de tudo é certeza de nada e na incerteza dos fatos, dos atos, dos astros, e cristais de neve quente, em ebuliçao fria de dentro da gente...
na mente...
no seu olhar...
no seu sorriso...
que sem nem se dar...
no seu andar mexe, e sacode comigo
e contudo...ele fica a espreita, observando, olhares de maleita, completamente desnudos de alma....
calma.. que os sonhos tortos enlouquecem a alma confusa e indefinível
dessa mulher, menina, flor inconfundível...aplausível....serena..
inesquecível e nata...
que nenhum seresteiro, com sua serenata...
poderia tê-la,sua beleza incomum pertence a um único sorriso.

Naiana Magalhães e Duka Souto.

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