Não Medonho!
Uma vez era só sonho...
E o sonho, era o mais puro...
Apesar de estar tudo escuro...
Não senti aquele frio medonho;
Coloquei-me frente a mim mesmo...
Descobri que estava errado...
Pude então ver do outro lado...
Fiz-me ver pelo espelho negro;
Negro eu, negro quadro...
Negro sangue, corrente nas veias...
Negra viúva, tecendo suas teias...
Negro eu, Eduardo;
Sem alterar meu estado mental...
Sem catalisar, nem diminuir...
Sem chorar, também sem sorrir...
Chego às portas do sobrenatural;
Sobretudo, do meu inconsciente...
Consciente incontrolável de meu ser...
Das coisas simples, mas difíceis de entender...
Tal simplicidade me deixa impaciente;
Mas simplesmente, falando do meu sonho...
Descobri que não estava desacordado...
Percebi que era o escuro iluminado...
Iluminado e tão belo, não medonho!
Duka Souto 14/02/06
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