Registro d’uma linda mulher.
Um sentir estranho, sem uma denominação;
E um desejo tamanho, de me perder na imensidão;
Do azul-piscina dos teus olhos, nas profundezas do teu ser;
Que nem mil-milhões de Abrolhos, de beleza hão de ter;
A tua boca ao falar, me deixou sem reação;
A tua voz a me chamar, estagnou... excitação;
Um frio medonho no corpo todo, só de chegar perto d’ocê;
Igual criança fiquei bobo, sem nem saber o que fazer;
Sem nem saber o que falar, e nem também pra onde ir;
Sem nem saber se ia lá, de longe olhei ocê sorrir;
Travou-se tudo que eu pensava, ficou só ocê na minha frente;
E no cabelo sua mão passava, e o frio esquenta de repente;
E quente fica o calor, sua energia me dava choques;
E cada vez com mais ardor, sem nem a gente trocar toques;
É muito estranho, com certeza, ainda estou a questionar;
E assim na dúvida, mas com clareza...
Só escrevi pra registrar.
Duka 2005
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