Realidade.
Realidade,
Na verdade, não sei como definir.
E sem resposta,
Na proposta, a fantasia construir;
Dessa maneira,
A realidade verdadeira deixaria de existir;
Sucumbiria,
Nada seria, nem tristeza nem sorrir.
A realidade,
Penso eu, não seria verdadeira;
E o real,
Por bem ou mal, não passa de brincadeira
De criança,
E a lembrança faz até arrepiar.
Na segurança,
Estendo a mão, tirando ela pra dançar.
Em outra instância,
A realidade seria que nem tatuagem;
É de verdade,
Dói e não sai, fica pra sempre aquela imagem.
Tem também,
A realidade, a verdade que é do rico;
É muito além da vaidade, que vê tudo tão bonito.
Do favelado,
A realidade é totalmente diferente;
O perigo mora ao lado,
A polícia bate forte, ainda chama de indigente.
E o presidente,
Na realidade, ta que nem cego em tiroteio;
Pois todo mundo lá do plenário,
Vive roubando muito dinheiro.
Por isso então,
Foi que eu disse: - da realidade eu não sabia;
Na realidade, não acredito;
Que seja tudo tão bonito;
Como os versos que tenho escrito;
Na realidade da poesia.
Duka Souto 26/09/07
pensamentos, organizados em uma desordem que busca uma assimetria não linear, palavras soltas... recados da alma...
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Coração de poeta...por Nai...
Sexta-feira, 1 de Junho de 2007
Coração de Poeta - Para Duka Souto
A alma tímida
toca
sem tocar
a beleza pura
dos olhares
revelados
Soutos
Detalhes
coloridos
o amor, o fogo
à dançar
com
a flor
na
lua cheia.
Naiana Magalhães
Coração de Poeta - Para Duka Souto
A alma tímida
toca
sem tocar
a beleza pura
dos olhares
revelados
Soutos
Detalhes
coloridos
o amor, o fogo
à dançar
com
a flor
na
lua cheia.
Naiana Magalhães
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Malabarista de palavras
Malabarista de palavras
com as palavras vou brincando
e com elas me divirto
pro alto elas jogando
o sobe e desce se alternando
enquanto eu estou pensando
deito o oito... infinito...
as formas de pensamento
expressões e sentimentos
de repente esse momento
o tempo, vai equilibrar...
como um malabarista
vai jogando oito claves
eu te mostro oito imagens
mas tu tem que acompanhar...
se o contacto hipnotiza
te faço enxergar a brisa
sinto um frio na barriga
me arrepio por inteiro...
o bastão roda com fogo
tu olhando fica bôbo
e eu olhando no teu olho
vejo que é verdadeiro...
o palhaço com seus arcos
eu com os meus embaraços
pinto um desenho sem traços
pincelando certas cores...
um poi de fogo swingando
o infinito contornando
a flag o vento vai quebrando
junto com ele, vôam flores...
agora que ja mostrei
oito imagens ilusórias
com palavras tão simplórias
cheguei na minha conquista...
provando por a + b
tu chegasse até a vê
que com palavras da pra ser
também um malabarista.
Duka Souto 23/08/07
com as palavras vou brincando
e com elas me divirto
pro alto elas jogando
o sobe e desce se alternando
enquanto eu estou pensando
deito o oito... infinito...
as formas de pensamento
expressões e sentimentos
de repente esse momento
o tempo, vai equilibrar...
como um malabarista
vai jogando oito claves
eu te mostro oito imagens
mas tu tem que acompanhar...
se o contacto hipnotiza
te faço enxergar a brisa
sinto um frio na barriga
me arrepio por inteiro...
o bastão roda com fogo
tu olhando fica bôbo
e eu olhando no teu olho
vejo que é verdadeiro...
o palhaço com seus arcos
eu com os meus embaraços
pinto um desenho sem traços
pincelando certas cores...
um poi de fogo swingando
o infinito contornando
a flag o vento vai quebrando
junto com ele, vôam flores...
agora que ja mostrei
oito imagens ilusórias
com palavras tão simplórias
cheguei na minha conquista...
provando por a + b
tu chegasse até a vê
que com palavras da pra ser
também um malabarista.
Duka Souto 23/08/07
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
malabares e magia...a magia do circo sem tenda...
Malabares e Magia
Nesse circo sem tenda...
Onde a arte faz magia...
Faz contacto na emenda...
Malabares, alegria.
O amor irradia a noite...
Repleta de poesia...
E onde o fogo, dá início ao jogo...
A luz do led alumia.
Tem palhaços a brincar...
Ri a criança boba...
Tudo a admirar.
Enquanto o diabolo voa...
O som embala e soa...
Faz o swing-de-clave bailar...
Tem pelotas coloridas...
Que me causam confusão...
Com subidas e descidas...
Alternadas cores vivas...
Não sei nem quantas que são.
Música, dança, arte circense...
Energia boa de gente...
Poesia de repente...
Fico até abestalhado.
Com esse circo sem teto...
Que ao público é aberto...
Nele nunca fico quieto...
Liberto... meu eu renegado.
Duka Souto e Dery Lima.
15 e 16/08/07
Nesse circo sem tenda...
Onde a arte faz magia...
Faz contacto na emenda...
Malabares, alegria.
O amor irradia a noite...
Repleta de poesia...
E onde o fogo, dá início ao jogo...
A luz do led alumia.
Tem palhaços a brincar...
Ri a criança boba...
Tudo a admirar.
Enquanto o diabolo voa...
O som embala e soa...
Faz o swing-de-clave bailar...
Tem pelotas coloridas...
Que me causam confusão...
Com subidas e descidas...
Alternadas cores vivas...
Não sei nem quantas que são.
Música, dança, arte circense...
Energia boa de gente...
Poesia de repente...
Fico até abestalhado.
Com esse circo sem teto...
Que ao público é aberto...
Nele nunca fico quieto...
Liberto... meu eu renegado.
Duka Souto e Dery Lima.
15 e 16/08/07
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Quem sou eu...
Quem sou eu...
Moro...onde o vento faz a curva...
Quando choro...torrencial eu sou a chuva...
Molho a terra...faço semear...
Brota...por onde passo...
Risos...gargalhadas...cantarolar...
Canção...alegria...é o que faço...
Encanto...corações...
Num desses duros...
Derreto...paixões...
Derrubo muros...
E batalhões...
Desperto sussurros...
Descrevo...vidas...
Em meio à seca...
Vejo cores...floridas...
No cinza...
Sou arco-íris...
No ar...
O voar dos colibrires...
Na savana...
Sou veloz como o guepardo...
Sou o tempo...
O momento...
Nunca tardo...
Sempre olho...
O que quase ninguém vê...
Cada ser...
Cada traço...
A diferença...
A sutil...elegância da existência...
A vital...desesperança...
A decadência...
A inteligência...
Popular...e erudita...
A bizarrice...
A estranheza...
A coisa bonita...
A inquietude...
A incerteza...
O velho...o novo...
A plenitude...
A clareza...
O esperto e o bobo...
Sou o Deus...
O Diabo...
O céu...o inferno...
O Coliseu...
O Empire States...
O clássico...
O moderno...
Posso voar...
Sem ter asas...
Ou motor...
Conheço o espaço sideral...
Galáxias...
O universo...
Sou a tristeza...
O prazer...
O gozo...a dor...
O ódio...
O amor...
O simples...
O complexo...
Ando a pé...
Com os pés no chão...
Sou um ponto...
O infinito...
A imensidão...
Como um quadro...
Já pintado...
Sou eterno...
A criança...
A brincadeira...
A dança...
O velho...
A memória...
A lembrança...
O nariz do palhaço...
A prata...
O diamante...
O bronze...e o aço...
O repente...
O verso...
A lissergia...
O romântico...
O barroco...
A modernia...
Geralmente...faço da noite...
O meu dia...
Me apresento...
O meu nome...ontem e hoje...
É poesia...
Duka Souto...26/07/07
Moro...onde o vento faz a curva...
Quando choro...torrencial eu sou a chuva...
Molho a terra...faço semear...
Brota...por onde passo...
Risos...gargalhadas...cantarolar...
Canção...alegria...é o que faço...
Encanto...corações...
Num desses duros...
Derreto...paixões...
Derrubo muros...
E batalhões...
Desperto sussurros...
Descrevo...vidas...
Em meio à seca...
Vejo cores...floridas...
No cinza...
Sou arco-íris...
No ar...
O voar dos colibrires...
Na savana...
Sou veloz como o guepardo...
Sou o tempo...
O momento...
Nunca tardo...
Sempre olho...
O que quase ninguém vê...
Cada ser...
Cada traço...
A diferença...
A sutil...elegância da existência...
A vital...desesperança...
A decadência...
A inteligência...
Popular...e erudita...
A bizarrice...
A estranheza...
A coisa bonita...
A inquietude...
A incerteza...
O velho...o novo...
A plenitude...
A clareza...
O esperto e o bobo...
Sou o Deus...
O Diabo...
O céu...o inferno...
O Coliseu...
O Empire States...
O clássico...
O moderno...
Posso voar...
Sem ter asas...
Ou motor...
Conheço o espaço sideral...
Galáxias...
O universo...
Sou a tristeza...
O prazer...
O gozo...a dor...
O ódio...
O amor...
O simples...
O complexo...
Ando a pé...
Com os pés no chão...
Sou um ponto...
O infinito...
A imensidão...
Como um quadro...
Já pintado...
Sou eterno...
A criança...
A brincadeira...
A dança...
O velho...
A memória...
A lembrança...
O nariz do palhaço...
A prata...
O diamante...
O bronze...e o aço...
O repente...
O verso...
A lissergia...
O romântico...
O barroco...
A modernia...
Geralmente...faço da noite...
O meu dia...
Me apresento...
O meu nome...ontem e hoje...
É poesia...
Duka Souto...26/07/07
terça-feira, 24 de julho de 2007
Risos...
risos.......
meio sem jeito...
venho retrucar...
que diante de tolas palavras...
nao precisas te curvar...
cada um...
ser...
tem sua maneira de expressao...
na verdade...
eu que agradeço...
eu que sou oitamente-deitado grato...
por poder estar contigo...
e esquecer do tempo e espaço...
tendo fotografado tais imagens...
e descrito sensaçoes...
revivido os sentimentos...
que surgiram ao teu lado...
ter do teu lado gargalhado...
na tua dança ter daçado...
e no teu corpo me esquentar...
fazendo o meu frio passar...
e cada dia que acabava...
e começava...
eu por ti me apaixonava...
novamente...
de uma maneira...
derradeira...
inocente...
intensa...
imensa...
leve...
por ti...
meu cristal de neve...
quente...
ebulindo...
me esquentando...
minha vida colorindo...
meu silencio silenciando...
minha noite clareando...
meus dias...
alegressendo...
e eu...
se deixar...
ficarei...
escrevendo...
so aqui me deliciando...
de teu ser de flor e carne...
me lembrando...
da luz...
tua luz...
que me guia...
essa luz...
tua luz...
energia motriz...
que...
a...
meu...
amor...
conduz...
Duka Souto 27/06/07
meio sem jeito...
venho retrucar...
que diante de tolas palavras...
nao precisas te curvar...
cada um...
ser...
tem sua maneira de expressao...
na verdade...
eu que agradeço...
eu que sou oitamente-deitado grato...
por poder estar contigo...
e esquecer do tempo e espaço...
tendo fotografado tais imagens...
e descrito sensaçoes...
revivido os sentimentos...
que surgiram ao teu lado...
ter do teu lado gargalhado...
na tua dança ter daçado...
e no teu corpo me esquentar...
fazendo o meu frio passar...
e cada dia que acabava...
e começava...
eu por ti me apaixonava...
novamente...
de uma maneira...
derradeira...
inocente...
intensa...
imensa...
leve...
por ti...
meu cristal de neve...
quente...
ebulindo...
me esquentando...
minha vida colorindo...
meu silencio silenciando...
minha noite clareando...
meus dias...
alegressendo...
e eu...
se deixar...
ficarei...
escrevendo...
so aqui me deliciando...
de teu ser de flor e carne...
me lembrando...
da luz...
tua luz...
que me guia...
essa luz...
tua luz...
energia motriz...
que...
a...
meu...
amor...
conduz...
Duka Souto 27/06/07
Brinco de ser gente...
Brinco de ser gente...
E vivo...
Sendo assim eu vou...
Prossigo...
Digo...
Calo...
Ouço...
Entalo...
E o olho...
Apertado...ninguém vê...
O fogo esquenta...
faz o escuro...
acender...
o vento...
traz o frio...
e o tempo...
o arrepio...
se penso...
logo rio...
e um rio...de sangue...
corre nas veias...
eu e minhas raízes de mangue...
hoje em dunas de areia...
onde a lua cheia...
na praia a noite clareia...
e o mar...
o quebrar das ondas...
coqueiros a chiar...
parecem chuva...
um pôr-do-sol...
lilás...cor de uva...
que bela visão...
que bela Bahia...
que lindo lugar...
que louca energia...
que louca cidade...
que loucos poetas...
ruas tão repletas...
pura poesia...
de tarde...noite...madrugada...
também até de dia...
nos bares...botecos...
palhaços...bonecos...
pura lisergia...
jardins... fulôres...
rumores...
sussurros...
olhares...amores....
puladas de muro...
bebidas...licores...
cervejas...e vinhos...
legumes e massas...
carnes e carinhos...
calores...umidades...
suor...e tesão...
paixão...e sabores...
infinita imensidão...
Duka Souto 25/07/07
E vivo...
Sendo assim eu vou...
Prossigo...
Digo...
Calo...
Ouço...
Entalo...
E o olho...
Apertado...ninguém vê...
O fogo esquenta...
faz o escuro...
acender...
o vento...
traz o frio...
e o tempo...
o arrepio...
se penso...
logo rio...
e um rio...de sangue...
corre nas veias...
eu e minhas raízes de mangue...
hoje em dunas de areia...
onde a lua cheia...
na praia a noite clareia...
e o mar...
o quebrar das ondas...
coqueiros a chiar...
parecem chuva...
um pôr-do-sol...
lilás...cor de uva...
que bela visão...
que bela Bahia...
que lindo lugar...
que louca energia...
que louca cidade...
que loucos poetas...
ruas tão repletas...
pura poesia...
de tarde...noite...madrugada...
também até de dia...
nos bares...botecos...
palhaços...bonecos...
pura lisergia...
jardins... fulôres...
rumores...
sussurros...
olhares...amores....
puladas de muro...
bebidas...licores...
cervejas...e vinhos...
legumes e massas...
carnes e carinhos...
calores...umidades...
suor...e tesão...
paixão...e sabores...
infinita imensidão...
Duka Souto 25/07/07
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Como eu sou miúdo...Da Fumaça
Da Fumaça...
Lá de cima...
É que se vê...
A minimalisse do humano...
A pequenez me tomou conta...
Me senti planta...
Ácaro...
Mosquito...
Vendo o horizonte infinito...
Alinear...
Irregular...
Torto...
Diferente do mar...
A linha reta...
A delimitação...
Entre a água...
E o céu...
Olhando da fumaça...
A neblina sob os morros...
Faz um véu...
E o céu...
Não tem regra pra começar...
Hora mais do alto...
Hora mais de baixo...
Sempre surgindo em um novo lugar...
E o ar...
Frio...
O vento...
Enlouquecido...
Forte...
Veloz...
Periculoso...
Olhando lá de cima...
A água quase nem chega ao fosso...
E o alvoroço...
De mim pra fora...
Deu vontade de pular...
Naquela hora...
De ir embora...
Mas não o fiz...
Quis mesmo foi voltar...
Subir por baixo...
Pela fenda...
Bem na emenda...
Que não conheci...
Fiquei devendo outra visita...
Pra fazer a caminhada...
De Lençóis...
À Andaraí.
Duka Souto...27/06/07
Lá de cima...
É que se vê...
A minimalisse do humano...
A pequenez me tomou conta...
Me senti planta...
Ácaro...
Mosquito...
Vendo o horizonte infinito...
Alinear...
Irregular...
Torto...
Diferente do mar...
A linha reta...
A delimitação...
Entre a água...
E o céu...
Olhando da fumaça...
A neblina sob os morros...
Faz um véu...
E o céu...
Não tem regra pra começar...
Hora mais do alto...
Hora mais de baixo...
Sempre surgindo em um novo lugar...
E o ar...
Frio...
O vento...
Enlouquecido...
Forte...
Veloz...
Periculoso...
Olhando lá de cima...
A água quase nem chega ao fosso...
E o alvoroço...
De mim pra fora...
Deu vontade de pular...
Naquela hora...
De ir embora...
Mas não o fiz...
Quis mesmo foi voltar...
Subir por baixo...
Pela fenda...
Bem na emenda...
Que não conheci...
Fiquei devendo outra visita...
Pra fazer a caminhada...
De Lençóis...
À Andaraí.
Duka Souto...27/06/07
primeiras palavras do Capão...
Primeiras palavras...
Flores, cores, amores...
Dias inesquecíveis...
Imagens indescritíveis...
Sensações impares...
Uma fotografia a cada olhar...
Uma flor em cada cerca...
Que beleza...
Que lugar...
O encontro infinito de almas...
Elas se fundindo...
Se aquecendo...
No frio...
Que frio...
As energias corpóreas...
Se completando...
Os rios...
A água fria...
Lembranças...
Eu só-ria...
A alegria...
A simplicidade...
A natureza...
As flores...
As trilhas...
A neblina...
Pairando sobre o morrão...
O riachinho, a fumaça...
O rio preto...
A purificação...
Minhas memórias...
Minha visão...
As minhas primeiras palavras...
Dos dias que fiquei na chapada...
No vale do Capão...
Duka Souto 26/06/07
Flores, cores, amores...
Dias inesquecíveis...
Imagens indescritíveis...
Sensações impares...
Uma fotografia a cada olhar...
Uma flor em cada cerca...
Que beleza...
Que lugar...
O encontro infinito de almas...
Elas se fundindo...
Se aquecendo...
No frio...
Que frio...
As energias corpóreas...
Se completando...
Os rios...
A água fria...
Lembranças...
Eu só-ria...
A alegria...
A simplicidade...
A natureza...
As flores...
As trilhas...
A neblina...
Pairando sobre o morrão...
O riachinho, a fumaça...
O rio preto...
A purificação...
Minhas memórias...
Minha visão...
As minhas primeiras palavras...
Dos dias que fiquei na chapada...
No vale do Capão...
Duka Souto 26/06/07
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Outras coisas...como ja tinha escrito coisas e sairam mais coisas ficaram entao outras coisas....
Outras coisas...
Coisas de ver...
Coisas de tocar...
Coisas de sentir...
Sem ter que enxergar...
Coisas do vento...
Coisas do mar...
Coisas de silêncio...
Coisas de falar...
Coisas do momento...
Coisas do passado...
Coisas do escuro...e do iluminado...
Coisas do sol...
Coisas da lua...
Coisas de mim...pra pessoa tua...
Coisas de músicas...
Pra quem as escuta...
Coisas de beata...
E coisas de puta...
Coisas do tempo...
Coisas de criança...
Coisas que não voltam...
Coisas da lembrança...
Coisas inofensivas...
E coisas sensatas...
Coisas de concretude...
Coisas até abstratas...
Coisas de sinergética, entusiástica...energias...
Coisas intuitivas, modestas...autruístas...
Coisas desapegadas, telepáticas...
Coisas mistas...
Coisas organizadas...em desordem seria...
Pensamentos que escorrem...em...
Coisas de poesia...
Duka Souto...10/06/07
Coisas de ver...
Coisas de tocar...
Coisas de sentir...
Sem ter que enxergar...
Coisas do vento...
Coisas do mar...
Coisas de silêncio...
Coisas de falar...
Coisas do momento...
Coisas do passado...
Coisas do escuro...e do iluminado...
Coisas do sol...
Coisas da lua...
Coisas de mim...pra pessoa tua...
Coisas de músicas...
Pra quem as escuta...
Coisas de beata...
E coisas de puta...
Coisas do tempo...
Coisas de criança...
Coisas que não voltam...
Coisas da lembrança...
Coisas inofensivas...
E coisas sensatas...
Coisas de concretude...
Coisas até abstratas...
Coisas de sinergética, entusiástica...energias...
Coisas intuitivas, modestas...autruístas...
Coisas desapegadas, telepáticas...
Coisas mistas...
Coisas organizadas...em desordem seria...
Pensamentos que escorrem...em...
Coisas de poesia...
Duka Souto...10/06/07
vento...
Vento...
Na sinfonia das folhas...
No fogo e seu balé...
No sabão e suas bolhas...
No que ele leva...
E o que ele é...
No que ele prega...desprega...
Esquenta e congela...
Demolidor e construtor...
Tão calmo...e...às vezes...assustador...
Sereno...
Imprevisível...
Brisado...
Indestrutível...
Incomparável...
Imparável...
Incontestável...
A tudo atento...
Inconsumível...
Silencioso...
Até audível...
Com um som meloso...
Inconfundível...
Presente agora neste momento...
Mexe na água...
Mexe na terra...
Dança com as flores...
Na primavera...
Ele é o ar...
Em seu movimento...
Já ouvisse dele falar!?
Ele é o vento.
Duka Souto...10/06/07
Na sinfonia das folhas...
No fogo e seu balé...
No sabão e suas bolhas...
No que ele leva...
E o que ele é...
No que ele prega...desprega...
Esquenta e congela...
Demolidor e construtor...
Tão calmo...e...às vezes...assustador...
Sereno...
Imprevisível...
Brisado...
Indestrutível...
Incomparável...
Imparável...
Incontestável...
A tudo atento...
Inconsumível...
Silencioso...
Até audível...
Com um som meloso...
Inconfundível...
Presente agora neste momento...
Mexe na água...
Mexe na terra...
Dança com as flores...
Na primavera...
Ele é o ar...
Em seu movimento...
Já ouvisse dele falar!?
Ele é o vento.
Duka Souto...10/06/07
Um pouco de mim...mas muito de mim...
Um pouco de mim...
Trago no ombro o sol...
No rosto um sorriso...
Nos olhos um farol...
É o que preciso...
E digo...
Que as palavras brincam comigo...
E eu com elas...
Me divirto...
Me sinto...
Me encontro...
E me perco...
Troco o fim pelo começo...
A noite pelo dia...
Seria...
E é...
Assim...
Pra mim...
Nasci poesia...
Quem diria...
Relutei...
Tentei fugir...
Não deu certo...
Ganhei mais força...
A cada verso...
E o universo...
Ficou pequeno...
Miudamente enorme...
Colorido...
Luminoso...
Claro...
Mas é claro...
Por isso falo...
E calo...
E mudo...fico...
Ao olhar um olhar tão bunito...
Por isso escrevo...
Cortejo...
Corro atrás e roubo um beijo...
Ofereço uma flor...
A outra flor...
Amor...
Talvez...
Com certeza...
Talvez...
Na incerteza...
Amo...amar...
Inclusive...
Se observo...
Uma flor desabrochar...
Fico bobo...
Tolo...
Abestalhado...
Longe...
Ou pertinho...
Do lado...
Sentindo um doce cheirinho...
De flor...
E como um colibri...
Desgusto...
Justamente...
É o que faço...
No compasso...
Risco e traço...
Beijo e abraço...
Avuando...parado...
Falando calado...
E olhando de olhos fechados...
Tudo é pele...
É tato...
É pétala...
Chega a ser chato...
O que é mais gostoso...
E meu peito...
Frondoso...
Vibra...
Revira...
Percussão...
Pandeiro...
Tamborim...
Alfaia...
Surdão...
Repique...
Repica...
E chocalha...
Chiando...
Chic-chic...
Ganzá...
Não falha...
Vai e me leva...
Me embala...
Me tira pra dança...
Me leva pro seu jardim...
Fica na lembrança...
Não sai mais...
De dentro de mim...
E pra mim...
É lindo...
É fabuloso...
Vai pro papel...
Fica delicioso...
Gosto...
Do gosto...
E quem não gosta?
De sentir-se ganhador...
Sem fazer aposta!
Se mostra...
Se esconde...
Se revela...
E revela...
Por onde...
Passa...
E olha...
Flores nos jardins da memória...
E a historia...
Vai chegando ao fim...
Pensamentos meus...
De um eu...
Um pouco de mim...
Duka Souto 04/06/07
Trago no ombro o sol...
No rosto um sorriso...
Nos olhos um farol...
É o que preciso...
E digo...
Que as palavras brincam comigo...
E eu com elas...
Me divirto...
Me sinto...
Me encontro...
E me perco...
Troco o fim pelo começo...
A noite pelo dia...
Seria...
E é...
Assim...
Pra mim...
Nasci poesia...
Quem diria...
Relutei...
Tentei fugir...
Não deu certo...
Ganhei mais força...
A cada verso...
E o universo...
Ficou pequeno...
Miudamente enorme...
Colorido...
Luminoso...
Claro...
Mas é claro...
Por isso falo...
E calo...
E mudo...fico...
Ao olhar um olhar tão bunito...
Por isso escrevo...
Cortejo...
Corro atrás e roubo um beijo...
Ofereço uma flor...
A outra flor...
Amor...
Talvez...
Com certeza...
Talvez...
Na incerteza...
Amo...amar...
Inclusive...
Se observo...
Uma flor desabrochar...
Fico bobo...
Tolo...
Abestalhado...
Longe...
Ou pertinho...
Do lado...
Sentindo um doce cheirinho...
De flor...
E como um colibri...
Desgusto...
Justamente...
É o que faço...
No compasso...
Risco e traço...
Beijo e abraço...
Avuando...parado...
Falando calado...
E olhando de olhos fechados...
Tudo é pele...
É tato...
É pétala...
Chega a ser chato...
O que é mais gostoso...
E meu peito...
Frondoso...
Vibra...
Revira...
Percussão...
Pandeiro...
Tamborim...
Alfaia...
Surdão...
Repique...
Repica...
E chocalha...
Chiando...
Chic-chic...
Ganzá...
Não falha...
Vai e me leva...
Me embala...
Me tira pra dança...
Me leva pro seu jardim...
Fica na lembrança...
Não sai mais...
De dentro de mim...
E pra mim...
É lindo...
É fabuloso...
Vai pro papel...
Fica delicioso...
Gosto...
Do gosto...
E quem não gosta?
De sentir-se ganhador...
Sem fazer aposta!
Se mostra...
Se esconde...
Se revela...
E revela...
Por onde...
Passa...
E olha...
Flores nos jardins da memória...
E a historia...
Vai chegando ao fim...
Pensamentos meus...
De um eu...
Um pouco de mim...
Duka Souto 04/06/07
sábado, 26 de maio de 2007
Barbuleta...essa minina visse!? adoro....
Barbuleta...
energia...
metafisica pura...
amizade que começa...
por tempo indeterminado dura...
assim...
aprendendo a voar...
digo...
re-digo...
e digo de novo...
coisa boa ter gente q nem tu no mei do povo...
rio...
de risada mermo...
onde a correnteza...
faz muitos redemoinhos...
e nesses aspirais enormemente coisadinhos...
é que olho tudo com beleza...
na certeza...
da incerteza...
é onde encontro o prazer...
de ser...
estar...
conhecer...
e entao...
puder...
ter poder...
para crer...
que posso...
voar sem olhar pra trás...
sem remorso...
de ir além do que os olhos...
comuns...
enxergam...
até naqueles que um mero olhar...
nos negam...
e pregam...
se pregam...
se pegam...
olhando pelo canto olho...
com maleita...
é que vejo...
a sintonia perfeita...
da lagarta que vira...
barbuleta...
duka souto
26/05/07
energia...
metafisica pura...
amizade que começa...
por tempo indeterminado dura...
assim...
aprendendo a voar...
digo...
re-digo...
e digo de novo...
coisa boa ter gente q nem tu no mei do povo...
rio...
de risada mermo...
onde a correnteza...
faz muitos redemoinhos...
e nesses aspirais enormemente coisadinhos...
é que olho tudo com beleza...
na certeza...
da incerteza...
é onde encontro o prazer...
de ser...
estar...
conhecer...
e entao...
puder...
ter poder...
para crer...
que posso...
voar sem olhar pra trás...
sem remorso...
de ir além do que os olhos...
comuns...
enxergam...
até naqueles que um mero olhar...
nos negam...
e pregam...
se pregam...
se pegam...
olhando pelo canto olho...
com maleita...
é que vejo...
a sintonia perfeita...
da lagarta que vira...
barbuleta...
duka souto
26/05/07
Formosura desvairada...essa menina...gosto dela...tenho um carinho profundo por ela...e ela sabe...kkkk
Formosura desvairada...
moça bela, de tamanha formosura
encarnada numa louca desvairada
todo charme se perde sem compostura
se questiona sempre com a pergunta errada...mudaria se se olhasse no espelho
enxergasse sua aura de luz clara
saberia enfrentar todos seus medos
entretanto nao conhece sua alma...já mulher so se vê como criança
nao procura distinguir certo e errado
sem nem durmir, cansada mesmo entra na dança
desaba em choro por nao ter alguem do lado...porém, terá de caminhar com a solidão
até que chegue a hora de se encontrar
solitária, vagar pela escuridão
um anjo bom meio distante a lhe cuidar...lhe lembra, a claridade do calor do dia-a-dia
fala que a lua tem um sol pra se esquentar
diz que a chuva vem lavar, se arrepia
pergunta ao vento como pode lhe ajudar.
Duka Souto
moça bela, de tamanha formosura
encarnada numa louca desvairada
todo charme se perde sem compostura
se questiona sempre com a pergunta errada...mudaria se se olhasse no espelho
enxergasse sua aura de luz clara
saberia enfrentar todos seus medos
entretanto nao conhece sua alma...já mulher so se vê como criança
nao procura distinguir certo e errado
sem nem durmir, cansada mesmo entra na dança
desaba em choro por nao ter alguem do lado...porém, terá de caminhar com a solidão
até que chegue a hora de se encontrar
solitária, vagar pela escuridão
um anjo bom meio distante a lhe cuidar...lhe lembra, a claridade do calor do dia-a-dia
fala que a lua tem um sol pra se esquentar
diz que a chuva vem lavar, se arrepia
pergunta ao vento como pode lhe ajudar.
Duka Souto
sexta-feira, 25 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Palavras...
Palavras...
palavras...
palavras...
para que palavras?
diante daquele olhar penetrante,
silencioso,
risonho...
inesgotavelmente tilintante..
que calou-me a fala,
estigou-me a poesia,
trouxe sorte pro meu dia,
carregou-me de leveza,
de beleza sem escala,
dentro d'uma composição,
onde os lábios esborram graça,
sutileza e tudo mais...
Palavras...
de que servem essas coisinhas..
tão singelas..
miudinhas,
e ainda assim..com elas..tento..
no momento..
descrever um sentimento..
a metafísica sem tempo..
sem argumento..
prosa ou verso..
quando eu olhei aqueles olhos..
quando senti a energia..
emudeceu-se o que eu dizia..
pensava..
ou queria pensar..
Duka Souto 20/05/07
palavras...
palavras...
para que palavras?
diante daquele olhar penetrante,
silencioso,
risonho...
inesgotavelmente tilintante..
que calou-me a fala,
estigou-me a poesia,
trouxe sorte pro meu dia,
carregou-me de leveza,
de beleza sem escala,
dentro d'uma composição,
onde os lábios esborram graça,
sutileza e tudo mais...
Palavras...
de que servem essas coisinhas..
tão singelas..
miudinhas,
e ainda assim..com elas..tento..
no momento..
descrever um sentimento..
a metafísica sem tempo..
sem argumento..
prosa ou verso..
quando eu olhei aqueles olhos..
quando senti a energia..
emudeceu-se o que eu dizia..
pensava..
ou queria pensar..
Duka Souto 20/05/07
Só um dia...Ahhh se ela quisesse...
Só um dia...
Ela é uma flor...tão pequenina...
de beleza, marota e elegância...
tem também no sorriso, uma menina...
e nos olhos um brilho visto a distancia...
ela brinca...dança...
ela saltita...
me salpica com seu pólen estonteante...
seu olhar...mais brilhante...
que pepita...
ao sol...faz em mim...um calafrio arrepiante...
Ahhh...se eu...quer dizer...se ela deixasse...
q'eu cheirasse e degustasse...seu sabor...
q'uma vez só eu a regasse...
com a água da fragrância...de amor...
se ela na minha mão desabrochasse...
de jardineiro viraria...beija-flor...
e se assim juntin comigo...ela voasse...
e o céu miudin intão ficasse...
e pra outra atmosfera nós subisse...
onde não há gravidade...ou resistência...
só estrela...sem idade...e a consciência...
luz e brilho de verdade...só existência...
sua voz doce ao ouvido eu ouvisse...
deixaria de tolice...e nesse mundo...
eu faria tudo IN-verso...bem profundo...
pintaria tudo aquilo que eu visse...
pelos poros escorreria-me energia...
faria música de cada som q’eu ouvisse...
Ahhh...se isso ela quisesse só um dia...
Duka Souto 24/05/07
Ela é uma flor...tão pequenina...
de beleza, marota e elegância...
tem também no sorriso, uma menina...
e nos olhos um brilho visto a distancia...
ela brinca...dança...
ela saltita...
me salpica com seu pólen estonteante...
seu olhar...mais brilhante...
que pepita...
ao sol...faz em mim...um calafrio arrepiante...
Ahhh...se eu...quer dizer...se ela deixasse...
q'eu cheirasse e degustasse...seu sabor...
q'uma vez só eu a regasse...
com a água da fragrância...de amor...
se ela na minha mão desabrochasse...
de jardineiro viraria...beija-flor...
e se assim juntin comigo...ela voasse...
e o céu miudin intão ficasse...
e pra outra atmosfera nós subisse...
onde não há gravidade...ou resistência...
só estrela...sem idade...e a consciência...
luz e brilho de verdade...só existência...
sua voz doce ao ouvido eu ouvisse...
deixaria de tolice...e nesse mundo...
eu faria tudo IN-verso...bem profundo...
pintaria tudo aquilo que eu visse...
pelos poros escorreria-me energia...
faria música de cada som q’eu ouvisse...
Ahhh...se isso ela quisesse só um dia...
Duka Souto 24/05/07
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Uma Flor...
Uma flor...
enigmática...
extraordinariamente...simpática...
leve...delicada...bela...
bem assim como ela...
e meu olhar perdido na janela...
a procurar...a procurar...
e de repente...uma brisa...vem me falar...
me dizer a sua graça...
me embaraça...
estonteia...
devaneia...minha mente...
e ela sente...
sente...e se delicia...
com minha forma de dar bom dia...
e assim...sutil...eu só ouvia...
e ela sorria...
se sacudia...
estremecia...
adorava...
e eu ali...adimirava...
beijava...
degustava...
gozava e ela tambem...
iamos juntos para o alem...
sem...
nenhum pudor...
e um cata-vento...
furta-cor...
a iluminar...e colorir...
já se perdendo...
correndo...
sem nem sair...
dali...
de onde...eu flutuava...
asas a mil...
parado estava...
planando...sob...aquela flor...
Duka Souto 23/05/07
enigmática...
extraordinariamente...simpática...
leve...delicada...bela...
bem assim como ela...
e meu olhar perdido na janela...
a procurar...a procurar...
e de repente...uma brisa...vem me falar...
me dizer a sua graça...
me embaraça...
estonteia...
devaneia...minha mente...
e ela sente...
sente...e se delicia...
com minha forma de dar bom dia...
e assim...sutil...eu só ouvia...
e ela sorria...
se sacudia...
estremecia...
adorava...
e eu ali...adimirava...
beijava...
degustava...
gozava e ela tambem...
iamos juntos para o alem...
sem...
nenhum pudor...
e um cata-vento...
furta-cor...
a iluminar...e colorir...
já se perdendo...
correndo...
sem nem sair...
dali...
de onde...eu flutuava...
asas a mil...
parado estava...
planando...sob...aquela flor...
Duka Souto 23/05/07
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Um Belo dia Iluminado...
Um belo dia iluminado
Iluminar o dia...?
seria bom, teu dia iluminar,
ler para ti poesias,
ouvir teu doce falar,
unifirca-nos em energia,
isso sim tu ia gostar...
E assim sem mais,
conhecer um pouco do teu ser,
quem sabe até numa prosinha, com uns sorrisos...sintonizar...
olhar nos olhos, enxergar e ver,
o que há por dentro, compreender, só com a alma...comunicar...
E usar a luz, pra flutuar,
e por seu raio, poder subir,
com as palavras...versificar,
com coisas tristes, chorar de rir...
E ir, até onde o ser cansar,
olhar e ver que nao saiu do lugar,
parar o tempo, pra ver o florir,
e no silencio da alma um grito ouvir...
Ouvindo o falar de outro alguem,
ficar Zen, e encantar-se,
adimirar-se, estar ao lado...
isto sim seria...um belo dia iluminado...
Duka SOuto 17/05/07
Iluminar o dia...?
seria bom, teu dia iluminar,
ler para ti poesias,
ouvir teu doce falar,
unifirca-nos em energia,
isso sim tu ia gostar...
E assim sem mais,
conhecer um pouco do teu ser,
quem sabe até numa prosinha, com uns sorrisos...sintonizar...
olhar nos olhos, enxergar e ver,
o que há por dentro, compreender, só com a alma...comunicar...
E usar a luz, pra flutuar,
e por seu raio, poder subir,
com as palavras...versificar,
com coisas tristes, chorar de rir...
E ir, até onde o ser cansar,
olhar e ver que nao saiu do lugar,
parar o tempo, pra ver o florir,
e no silencio da alma um grito ouvir...
Ouvindo o falar de outro alguem,
ficar Zen, e encantar-se,
adimirar-se, estar ao lado...
isto sim seria...um belo dia iluminado...
Duka SOuto 17/05/07
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Maracatu...
Maracatu...
Um apito sôa
ligeiramente seguido do caixa, do tarol
abês, caxixis, xocalhos a chiar
atabaques, timbales batucam
então ouve-se o grave da alfaia
todos juntos, num rítmo gostoso
cruzando a rua da Moeda
vê-se em cores quentes, reis e rainhas
bailando graciosamente com sua nação
arrastando, olhares, pernas balançantes
braços e mãos rodopiantes, para o ar
a energia cria força
no girar da moça
estandartes, repletos de lantejoulas
brilham, como os sorrisos, das faces bobas
faces de mim, deles, de tu
sinto aqui da Bahia, como um tremor de terra
o Marco Zero, é o centro do abalo
na abertura do carnaval de Recife
é a noite do Maracatu...
Duka Souto 16/05/07
Um apito sôa
ligeiramente seguido do caixa, do tarol
abês, caxixis, xocalhos a chiar
atabaques, timbales batucam
então ouve-se o grave da alfaia
todos juntos, num rítmo gostoso
cruzando a rua da Moeda
vê-se em cores quentes, reis e rainhas
bailando graciosamente com sua nação
arrastando, olhares, pernas balançantes
braços e mãos rodopiantes, para o ar
a energia cria força
no girar da moça
estandartes, repletos de lantejoulas
brilham, como os sorrisos, das faces bobas
faces de mim, deles, de tu
sinto aqui da Bahia, como um tremor de terra
o Marco Zero, é o centro do abalo
na abertura do carnaval de Recife
é a noite do Maracatu...
Duka Souto 16/05/07
terça-feira, 15 de maio de 2007
Sincronia desordenada...
Sincronia Desordenada
Paradoxo, ortodoxo, de enxofre e sal....internalizado, sempre enamorado, por olhares e flores...incomum, desintegrando o descomunal...sabedor ia, não ia a nenhum lugar sem amores....só há dores, dolores, dólares, cores, fabulas, colibris e margaridas...felicidades, saudades, sem idade fim ou partida....tudo é novo neste lugar de velhas lembranças, de velhos amores, ele passeia sobre as saudades daquela flor que se foi...e descobre que foi ilusão, a soledade que ficou no peito, velhos amores, cada qual no seu canto, e no seu respeito...vão...que escorre na vala, com o suor do amor perdido, tudo está em a-gosto, como um novo verão.....em vão ele vai e volta buscando o olhar mais bunito...antes que tudo amanheça num novo luar no ar...ele encontra nesses olhos o começo do infinito, onde o escuro é claro e a noite é dia, e nesse espaço, cheio de laços, vê alguém que em outrora lhe sorria, e dizia...que o frio é uma delicada forma de calor.. que o talvez seja mais interessante do que ter a certeza de qualquer coisa...porque a beleza de tudo é certeza de nada e na incerteza dos fatos, dos atos, dos astros, e cristais de neve quente, em ebuliçao fria de dentro da gente...
na mente...
no seu olhar...
no seu sorriso...
que sem nem se dar...
no seu andar mexe, e sacode comigo
e contudo...ele fica a espreita, observando, olhares de maleita, completamente desnudos de alma....
calma.. que os sonhos tortos enlouquecem a alma confusa e indefinível
dessa mulher, menina, flor inconfundível...aplausível....serena..
inesquecível e nata...
que nenhum seresteiro, com sua serenata...
poderia tê-la,sua beleza incomum pertence a um único sorriso.
Naiana Magalhães e Duka Souto.
Paradoxo, ortodoxo, de enxofre e sal....internalizado, sempre enamorado, por olhares e flores...incomum, desintegrando o descomunal...sabedor ia, não ia a nenhum lugar sem amores....só há dores, dolores, dólares, cores, fabulas, colibris e margaridas...felicidades, saudades, sem idade fim ou partida....tudo é novo neste lugar de velhas lembranças, de velhos amores, ele passeia sobre as saudades daquela flor que se foi...e descobre que foi ilusão, a soledade que ficou no peito, velhos amores, cada qual no seu canto, e no seu respeito...vão...que escorre na vala, com o suor do amor perdido, tudo está em a-gosto, como um novo verão.....em vão ele vai e volta buscando o olhar mais bunito...antes que tudo amanheça num novo luar no ar...ele encontra nesses olhos o começo do infinito, onde o escuro é claro e a noite é dia, e nesse espaço, cheio de laços, vê alguém que em outrora lhe sorria, e dizia...que o frio é uma delicada forma de calor.. que o talvez seja mais interessante do que ter a certeza de qualquer coisa...porque a beleza de tudo é certeza de nada e na incerteza dos fatos, dos atos, dos astros, e cristais de neve quente, em ebuliçao fria de dentro da gente...
na mente...
no seu olhar...
no seu sorriso...
que sem nem se dar...
no seu andar mexe, e sacode comigo
e contudo...ele fica a espreita, observando, olhares de maleita, completamente desnudos de alma....
calma.. que os sonhos tortos enlouquecem a alma confusa e indefinível
dessa mulher, menina, flor inconfundível...aplausível....serena..
inesquecível e nata...
que nenhum seresteiro, com sua serenata...
poderia tê-la,sua beleza incomum pertence a um único sorriso.
Naiana Magalhães e Duka Souto.
Pontal de Maraca
Pontal de Maraca...
as águas correm...do rio pro mar...pensamentos escorrem...as saudades...vão...com a correnteza...que beleza...que lugar...mais lindo ainda...com maré seca e luar...pra registrar...tem que lá ir...pra se molhar...puder sentir...e respirar...o sal de lá...e num suspiro...se enamorar...
duka souto 15/05/07
as águas correm...do rio pro mar...pensamentos escorrem...as saudades...vão...com a correnteza...que beleza...que lugar...mais lindo ainda...com maré seca e luar...pra registrar...tem que lá ir...pra se molhar...puder sentir...e respirar...o sal de lá...e num suspiro...se enamorar...
duka souto 15/05/07
Souto como eu sou...
Souto como eu sou...
Dentre tantas coisas fiz-me poesia...
Acordei num dia, quis não acordar...
Noite escura e fria. Sonhos alucinantes...
Cheios de instantes, fazem...
Ser quiçá...
Quem noutro momento...
Viu-se em pensamento...
E o questionamento...
Fez-lo refletir...
Onde estaria...
Quem ele seria...
Como ele iria...
Continua aí...
Aí aqui acolá...
Bola embola embolada...
Mão na sacola vaga...
E uma palavra se encontra...
Outra palavra vem...
Junte ela também...
Grite pra alguém...
Mas não está ela pronta...
Tonta, tola, sem...
Nexo, verso, porém...
Mesmo sem ninguém...
Vou com ela rimar...
Verso a verso vou...
Souto como eu sou...
Leve o vento o vôo...
Nunca acabará...
Duka Souto 15/05/07
Dentre tantas coisas fiz-me poesia...
Acordei num dia, quis não acordar...
Noite escura e fria. Sonhos alucinantes...
Cheios de instantes, fazem...
Ser quiçá...
Quem noutro momento...
Viu-se em pensamento...
E o questionamento...
Fez-lo refletir...
Onde estaria...
Quem ele seria...
Como ele iria...
Continua aí...
Aí aqui acolá...
Bola embola embolada...
Mão na sacola vaga...
E uma palavra se encontra...
Outra palavra vem...
Junte ela também...
Grite pra alguém...
Mas não está ela pronta...
Tonta, tola, sem...
Nexo, verso, porém...
Mesmo sem ninguém...
Vou com ela rimar...
Verso a verso vou...
Souto como eu sou...
Leve o vento o vôo...
Nunca acabará...
Duka Souto 15/05/07
terça-feira, 17 de abril de 2007
Sorria...musica nova...to trabalhando nela ainda...
Sorria...
Entre eu e eu mesmo...
o questionamento...
o momento, a chuva...
o desatino, a mistura...
a rima, as palavras...
vem e vão...
em vão, não...
sendo, somente são...
estão, solenemente sós...
cheias de nós...
de poeira, antigas...
novas, palavras feridas...
sofridas, tolas...
nas lôas, cantigas...
canções, melodias...
palavras de alegria...
do dia...
então...sorria...
que o sol...
brilha...
estrelas...vagam...
na escuridão...
noturna...
e o sol..
brilha...estrela diurna...
ilumina a lua...
Duka Souto 26/03/07
Entre eu e eu mesmo...
o questionamento...
o momento, a chuva...
o desatino, a mistura...
a rima, as palavras...
vem e vão...
em vão, não...
sendo, somente são...
estão, solenemente sós...
cheias de nós...
de poeira, antigas...
novas, palavras feridas...
sofridas, tolas...
nas lôas, cantigas...
canções, melodias...
palavras de alegria...
do dia...
então...sorria...
que o sol...
brilha...
estrelas...vagam...
na escuridão...
noturna...
e o sol..
brilha...estrela diurna...
ilumina a lua...
Duka Souto 26/03/07
Um sonho...
Um sonho...
Uma vez vi a morte num sonho.
E a danada me disse assim...
pr'eu esquecer tudo que era medonho...
e plantar uma flor no jardim...
me contou como era morrer...
que não tava na hora d'eu ir...
me mandou pará até de sofrer...
de chorar e me fez foi sorrir...
recitou para mim poesias...
me encantou, e cantou uma canção...
me falou de suas fantasias...
apertou forte o meu coração...
acordei perguntei...sonho era!?
Levantei e fui ver qual era a hora...
era inverno, um frio, uma demora...
eu dormi e chegou a primavera... .... ....
Duka Souto 23/03/07
Uma vez vi a morte num sonho.
E a danada me disse assim...
pr'eu esquecer tudo que era medonho...
e plantar uma flor no jardim...
me contou como era morrer...
que não tava na hora d'eu ir...
me mandou pará até de sofrer...
de chorar e me fez foi sorrir...
recitou para mim poesias...
me encantou, e cantou uma canção...
me falou de suas fantasias...
apertou forte o meu coração...
acordei perguntei...sonho era!?
Levantei e fui ver qual era a hora...
era inverno, um frio, uma demora...
eu dormi e chegou a primavera... .... ....
Duka Souto 23/03/07
...IM...
...IM...
Verso acelerado
de repente lento
Vem e fica assim...
Um de cada lado
como o sentimento
Nunca terá fim...
Eu demasiado
vivo atordoado
por ser sempre assim...
Certo e errado?
vivo e enterrado?
naquele jardim?
Flores são cheirosas
gosto mais de rosas
do que de jasmins...
Poesia ou prosa?
doce ou amargosa?
pra tu ou pra mim?
Duka Souto 22/03/07
Verso acelerado
de repente lento
Vem e fica assim...
Um de cada lado
como o sentimento
Nunca terá fim...
Eu demasiado
vivo atordoado
por ser sempre assim...
Certo e errado?
vivo e enterrado?
naquele jardim?
Flores são cheirosas
gosto mais de rosas
do que de jasmins...
Poesia ou prosa?
doce ou amargosa?
pra tu ou pra mim?
Duka Souto 22/03/07
Penso...simples erro!
Penso...simples erro!
Penso,
coisas boas
faço coisas, lôas
faço, no compasso meu...
Simples,
não seria,
e fosse, tudo fácil
hoje, não seria eu...
Erro,
pelo meu excesso,
no instante, o verso
vai me abandonar...
Duka Souto 14/03/07
Penso,
coisas boas
faço coisas, lôas
faço, no compasso meu...
Simples,
não seria,
e fosse, tudo fácil
hoje, não seria eu...
Erro,
pelo meu excesso,
no instante, o verso
vai me abandonar...
Duka Souto 14/03/07
Pra você...
Pra vocÊ!
Chego aqui bem devagar
Sempre com todo respeito
Sem querer ficar sem jeito
Olho até a vista cansar
Como quem jamais se cansa
Sem saber se fala ou grita
Se contenta na escrita
Em observar a dança
Na saudade permanente
De seu cheirinho floral
De fragrância essencial
Que deixasse na minha mente
E o meu eu desbussolado
Que se perde sem parar
Imagina te cheirar
Antes de ficar calado
Despendindo-me por hora
Deixa um beijo de saudade
Do meu eu felicidade
De escrever isso agora!
Duka
Chego aqui bem devagar
Sempre com todo respeito
Sem querer ficar sem jeito
Olho até a vista cansar
Como quem jamais se cansa
Sem saber se fala ou grita
Se contenta na escrita
Em observar a dança
Na saudade permanente
De seu cheirinho floral
De fragrância essencial
Que deixasse na minha mente
E o meu eu desbussolado
Que se perde sem parar
Imagina te cheirar
Antes de ficar calado
Despendindo-me por hora
Deixa um beijo de saudade
Do meu eu felicidade
De escrever isso agora!
Duka
Tempestade...
Tempestade.
Dias de tempestade;
Aborrecimentos inesperados;
E a dor sentida, ao tocar nos calos;
Geram um conflito, traz ansiedade;
Deixa uma contusão;
Nos seus sentimentos;
Causam confusão;
Em seus pensamentos;
Palavras ferem mais;
Que qualquer facada;
Cicatrizes imortais;
À pessoa amada;
Assim como ferem;
Também amenizam;
O tom e a voz diferem;
E se eternizam;
Para quê discutir?
Para quê brigar?
Porque não sorrir?
Porque não amar?
Duka 05
Dias de tempestade;
Aborrecimentos inesperados;
E a dor sentida, ao tocar nos calos;
Geram um conflito, traz ansiedade;
Deixa uma contusão;
Nos seus sentimentos;
Causam confusão;
Em seus pensamentos;
Palavras ferem mais;
Que qualquer facada;
Cicatrizes imortais;
À pessoa amada;
Assim como ferem;
Também amenizam;
O tom e a voz diferem;
E se eternizam;
Para quê discutir?
Para quê brigar?
Porque não sorrir?
Porque não amar?
Duka 05
sábado, 14 de abril de 2007
Tudo que sou é a morte...
Tudo que sou é a morte.
Tudo que vejo são sombras
Tudo que escuto são sussurros
Tudo que sinto são passos
Tudo que sou é obscuro.
Tudo que escrevo é loucura
Tudo que falo é viagem
Tudo que penso é virtude
Tudo que sou é paisagem.
Tudo que eu olho eu vejo
Tudo que ouço eu escuto
Tudo que bate eu sinto
Tudo que sou é um susto.
Tudo ouço são risos
Tudo que esperto é clareza
Tudo que toco eu destruo
Tudo que sou é tristeza.
Tudo que escuto é um choro
Tudo que quero é um dia
Tudo que peço é um olhar
Tudo que sou é alegria.
Tudo que tenho é sorte
Tudo que falo... duvida
Tudo que sou é a morte
Tudo que temo é a VIDA!
Duka Alves, 29/12/2001
Tudo que vejo são sombras
Tudo que escuto são sussurros
Tudo que sinto são passos
Tudo que sou é obscuro.
Tudo que escrevo é loucura
Tudo que falo é viagem
Tudo que penso é virtude
Tudo que sou é paisagem.
Tudo que eu olho eu vejo
Tudo que ouço eu escuto
Tudo que bate eu sinto
Tudo que sou é um susto.
Tudo ouço são risos
Tudo que esperto é clareza
Tudo que toco eu destruo
Tudo que sou é tristeza.
Tudo que escuto é um choro
Tudo que quero é um dia
Tudo que peço é um olhar
Tudo que sou é alegria.
Tudo que tenho é sorte
Tudo que falo... duvida
Tudo que sou é a morte
Tudo que temo é a VIDA!
Duka Alves, 29/12/2001
Sem titulo...
...
Tão perto, e ao mesmo tempo tão distante,
Cheio de saudade, de um passado, de um instante,
Louco por um olhar, que guardo na mente,
Louco ao lembrar, de um beijo da gente...
Transferindo aqui, os meus pensamentos,
Registrando novamente certos momentos,
Mas sem nem saber, o que vais pensar,
Sem querer entender, sem me preocupar...
Não sei se ligo, pra saber de ti,
Não sei o que faço pra te ver sorrir,
Muitas vezes penso em te procurar,
Mas não sei se queres meu eu encontar...
Fico aqui na dúvida sem uma certeza,
Sem uma resposta, nada de clareza,
Somente escrevo pra me destrair,
Pois assim talvez te faça sorrir!
Duka Souto 2006
Tão perto, e ao mesmo tempo tão distante,
Cheio de saudade, de um passado, de um instante,
Louco por um olhar, que guardo na mente,
Louco ao lembrar, de um beijo da gente...
Transferindo aqui, os meus pensamentos,
Registrando novamente certos momentos,
Mas sem nem saber, o que vais pensar,
Sem querer entender, sem me preocupar...
Não sei se ligo, pra saber de ti,
Não sei o que faço pra te ver sorrir,
Muitas vezes penso em te procurar,
Mas não sei se queres meu eu encontar...
Fico aqui na dúvida sem uma certeza,
Sem uma resposta, nada de clareza,
Somente escrevo pra me destrair,
Pois assim talvez te faça sorrir!
Duka Souto 2006
Recomeço...
Recomeço...
Lendo alguns poemas, ja em recuperaçao...
Este adicto, quase poeta, aqui transborda de emoçao...
Põe sentimentos em verso, culpa, arrependimento, dor...
Agradece a um ser complexo, lembrando-o, fala de amor...
Lágrimas numa partilha, removem um fardo bem pesado...
Remédio toca na ferida, fissuras ardem por todo lado...
Leveza, aos poucos, me toma conta...
Lembro de flores, sem ter jardim...
Na memória, o olhar d'uma certa moça...
Que por medo, se afastou de mim...
Medo, que expressado, me deu mais força...
Em buscar tratamento, ajuda...
Hoje ciente da minha doença...
Não deixo a dor, mais gritando muda...
Partilho, choro, com sobriedade...
Na abstinência é que me conheço...
Descubro que tenho uma eternidade...
Pra reparar erros, num novo começo.
Duka Souto 2006
Lendo alguns poemas, ja em recuperaçao...
Este adicto, quase poeta, aqui transborda de emoçao...
Põe sentimentos em verso, culpa, arrependimento, dor...
Agradece a um ser complexo, lembrando-o, fala de amor...
Lágrimas numa partilha, removem um fardo bem pesado...
Remédio toca na ferida, fissuras ardem por todo lado...
Leveza, aos poucos, me toma conta...
Lembro de flores, sem ter jardim...
Na memória, o olhar d'uma certa moça...
Que por medo, se afastou de mim...
Medo, que expressado, me deu mais força...
Em buscar tratamento, ajuda...
Hoje ciente da minha doença...
Não deixo a dor, mais gritando muda...
Partilho, choro, com sobriedade...
Na abstinência é que me conheço...
Descubro que tenho uma eternidade...
Pra reparar erros, num novo começo.
Duka Souto 2006
Felicidades...
Felicidades
Uma palavra parabeniza,
um abraço traz saudade,
num beijo a liberdade,
e um olhar se eterniza...
um som traz lembranças,
o vento...o frio,
a pele...o calor,
no carinho o arrepio...
um sorriso enamora,
um falar..encanta,
e o cheiro nao vai embora,
bobo fico igual criança...
bobo sou mas é bobagem,
coisa de alguem que trela,
depois da chuva na estiagem,
olho olhares da minha janela...
olho e vejo, escuto e ouço,
palavras mudas que o vento diz,
escrevo um pouco no meu repouso,
felicidades prum ser feliz.
Duka Souto. 27/07/06
Uma palavra parabeniza,
um abraço traz saudade,
num beijo a liberdade,
e um olhar se eterniza...
um som traz lembranças,
o vento...o frio,
a pele...o calor,
no carinho o arrepio...
um sorriso enamora,
um falar..encanta,
e o cheiro nao vai embora,
bobo fico igual criança...
bobo sou mas é bobagem,
coisa de alguem que trela,
depois da chuva na estiagem,
olho olhares da minha janela...
olho e vejo, escuto e ouço,
palavras mudas que o vento diz,
escrevo um pouco no meu repouso,
felicidades prum ser feliz.
Duka Souto. 27/07/06
Assim...
Assim...
estar,
permanecer,
ficar,
no amanhecer,
beijar,
quando então querer,
falar,
sem saber o que,
coisar,
como a coisa é,
e ser,
somente o que der,
lembrança,
traz um nó no peito,
fazer o que se não tem mais jeito?
pensando, só assim de leve,
me expressando,
o meu eu que pede,
assim sem saber por que,
sabendo,
e não querendo crer,
não sei, a causa, não sei,
também, se consigo não sei,
as vezes quero até tentar,
mas o medo de me machucar,
machuca,
só de pensar nisso,
até dói,
bem no infinito,
contudo,
o que irei fazer?,
se em tudo lembro do teu ser,
porque?
tem que ser assim,
complica,
o meu eu enfim,
no fim,
não chegou a chegar,
e eu,
não quero esperar,
cansei das espéctativas,
queimou como queima a urtiga,
é foda,
desculpa a palavra chula,
em vezes mais bruto que mula,
mas nunca a querer-te o ruim,
te quero só perto de mim,
mas sei que nunca vai ser,
mesmo assim o que irei fazer!?
Duka Souto, 29.07.06
estar,
permanecer,
ficar,
no amanhecer,
beijar,
quando então querer,
falar,
sem saber o que,
coisar,
como a coisa é,
e ser,
somente o que der,
lembrança,
traz um nó no peito,
fazer o que se não tem mais jeito?
pensando, só assim de leve,
me expressando,
o meu eu que pede,
assim sem saber por que,
sabendo,
e não querendo crer,
não sei, a causa, não sei,
também, se consigo não sei,
as vezes quero até tentar,
mas o medo de me machucar,
machuca,
só de pensar nisso,
até dói,
bem no infinito,
contudo,
o que irei fazer?,
se em tudo lembro do teu ser,
porque?
tem que ser assim,
complica,
o meu eu enfim,
no fim,
não chegou a chegar,
e eu,
não quero esperar,
cansei das espéctativas,
queimou como queima a urtiga,
é foda,
desculpa a palavra chula,
em vezes mais bruto que mula,
mas nunca a querer-te o ruim,
te quero só perto de mim,
mas sei que nunca vai ser,
mesmo assim o que irei fazer!?
Duka Souto, 29.07.06
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Nao tem coisa melhor que sonhar...
Não tem coisa melhor que sonhar...
Sonhar que melhor coisa tem não...
Mergulhar no profundo, igual voar...
Pelo ar, flutuar, como luz na escuridão...
Encontrar o que o tempo levou...
Desfrutar coisas quase irreais...
Relembrar como foi o que passou...
Reviver com gosto de quero mais...
Questionando o sentido do existir...
Do nascer, crescer, reproduzir...
Viver, envelhecer, olhar pra trás e rir...
Fazer sem conhecer o certo ou errado...
Girar o olhar e ver o corpo inteiro de lado...
Chegar no fogo sentido o quente ser gelado...
Sem ser matéria, no sonho é tudo energia...
Nada machuca, leva-se luz onde nada acendia...
E o que era noite escura, finalmente ganha o riso do dia...
Como a luz flutuar na escuridão...
Num vôo profundo, poder mergulhar...
Sonhar que melhor coisa tem não...
Não tem coisa melhor que sonhar.
Duka Souto 7.7.6
Sonhar que melhor coisa tem não...
Mergulhar no profundo, igual voar...
Pelo ar, flutuar, como luz na escuridão...
Encontrar o que o tempo levou...
Desfrutar coisas quase irreais...
Relembrar como foi o que passou...
Reviver com gosto de quero mais...
Questionando o sentido do existir...
Do nascer, crescer, reproduzir...
Viver, envelhecer, olhar pra trás e rir...
Fazer sem conhecer o certo ou errado...
Girar o olhar e ver o corpo inteiro de lado...
Chegar no fogo sentido o quente ser gelado...
Sem ser matéria, no sonho é tudo energia...
Nada machuca, leva-se luz onde nada acendia...
E o que era noite escura, finalmente ganha o riso do dia...
Como a luz flutuar na escuridão...
Num vôo profundo, poder mergulhar...
Sonhar que melhor coisa tem não...
Não tem coisa melhor que sonhar.
Duka Souto 7.7.6
Hoje...
Hoje...
Num dia que chora, lágrimas de chuva...
Um raio de sol, chega pra alegrar...
No final da tarde, quase noite quase...
Noite que precisa do brilho lunar...
Nuvens carregadas, vento forte e frio...
Ouço um jazz gostoso, para escrever...
Não mais ansioso, sem preocupação...
Faço os pensamentos de mim, desprender...
Desprendido lembro de um tal sorriso...
Discreto e meigo, com certa timidez...
Brilhante, sedutor, amante e amigo...
Entretanto distante por mais uma vez...
Sempre me acontecem coisas deste tipo...
Pregações que a vida, vem a me pregar...
Cheias de paixões, abrem me feridas...
Que não doem, sangram nem vão cicatrizar...
Longamente abertas, fazem-me feliz...
Só a imaginar, o já visto nos sonhos...
Campos, flores, olhares, luz no infinito...
Aromas, que ao sentir-los, eu me descomponho.
Duka 06
Num dia que chora, lágrimas de chuva...
Um raio de sol, chega pra alegrar...
No final da tarde, quase noite quase...
Noite que precisa do brilho lunar...
Nuvens carregadas, vento forte e frio...
Ouço um jazz gostoso, para escrever...
Não mais ansioso, sem preocupação...
Faço os pensamentos de mim, desprender...
Desprendido lembro de um tal sorriso...
Discreto e meigo, com certa timidez...
Brilhante, sedutor, amante e amigo...
Entretanto distante por mais uma vez...
Sempre me acontecem coisas deste tipo...
Pregações que a vida, vem a me pregar...
Cheias de paixões, abrem me feridas...
Que não doem, sangram nem vão cicatrizar...
Longamente abertas, fazem-me feliz...
Só a imaginar, o já visto nos sonhos...
Campos, flores, olhares, luz no infinito...
Aromas, que ao sentir-los, eu me descomponho.
Duka 06
Nao medonho...um sonho interessante...digamos que tenha sido lucido...
Não Medonho!
Uma vez era só sonho...
E o sonho, era o mais puro...
Apesar de estar tudo escuro...
Não senti aquele frio medonho;
Coloquei-me frente a mim mesmo...
Descobri que estava errado...
Pude então ver do outro lado...
Fiz-me ver pelo espelho negro;
Negro eu, negro quadro...
Negro sangue, corrente nas veias...
Negra viúva, tecendo suas teias...
Negro eu, Eduardo;
Sem alterar meu estado mental...
Sem catalisar, nem diminuir...
Sem chorar, também sem sorrir...
Chego às portas do sobrenatural;
Sobretudo, do meu inconsciente...
Consciente incontrolável de meu ser...
Das coisas simples, mas difíceis de entender...
Tal simplicidade me deixa impaciente;
Mas simplesmente, falando do meu sonho...
Descobri que não estava desacordado...
Percebi que era o escuro iluminado...
Iluminado e tão belo, não medonho!
Duka Souto 14/02/06
Uma vez era só sonho...
E o sonho, era o mais puro...
Apesar de estar tudo escuro...
Não senti aquele frio medonho;
Coloquei-me frente a mim mesmo...
Descobri que estava errado...
Pude então ver do outro lado...
Fiz-me ver pelo espelho negro;
Negro eu, negro quadro...
Negro sangue, corrente nas veias...
Negra viúva, tecendo suas teias...
Negro eu, Eduardo;
Sem alterar meu estado mental...
Sem catalisar, nem diminuir...
Sem chorar, também sem sorrir...
Chego às portas do sobrenatural;
Sobretudo, do meu inconsciente...
Consciente incontrolável de meu ser...
Das coisas simples, mas difíceis de entender...
Tal simplicidade me deixa impaciente;
Mas simplesmente, falando do meu sonho...
Descobri que não estava desacordado...
Percebi que era o escuro iluminado...
Iluminado e tão belo, não medonho!
Duka Souto 14/02/06
Sem tiro...tempo bom esse...transpirava musica com a galera...
Sem Tiro.
Um segundo pode ser eterno demais para a carne,
É muito mais cômodo desconhecer que tomar consciência,
O ato é pensar, o ato é pensar,
Não sejamos tolos de só comprar, comprar, comprar,
Sejamos burros a ponto de amarmos indiferente,
Chega de roleta americana ensinando a gente,
Chega de acharmos que somos burros a ponto de não amar,
De não amar, a ponto de não amar,
Tudo isso é só, tudo isso é só,
E juntos seguimos todos sozinhos a caminho do absoluto,
Sem luto, sem medo, sem tiro.
Em cada pessoa e a cada dia depois do outro,
Universos estranhos vem surgindo rosto a rosto,
Assim é o mundo mas o meu mundo não é um só dia,
Energias e sentimentos e o mais importante é a alegria,
Não quero ser tolo me julgam um louco porque sei amar,
E rosto a rosto eu olho no olho por mim a passar,
Tudo isso é só, tudo isso é só,
E juntos seguimos todos sozinhos a caminho do a absoluto,
Amando, sorrindo, sem tiro!
Duka, Ovelha e Galego
Um segundo pode ser eterno demais para a carne,
É muito mais cômodo desconhecer que tomar consciência,
O ato é pensar, o ato é pensar,
Não sejamos tolos de só comprar, comprar, comprar,
Sejamos burros a ponto de amarmos indiferente,
Chega de roleta americana ensinando a gente,
Chega de acharmos que somos burros a ponto de não amar,
De não amar, a ponto de não amar,
Tudo isso é só, tudo isso é só,
E juntos seguimos todos sozinhos a caminho do absoluto,
Sem luto, sem medo, sem tiro.
Em cada pessoa e a cada dia depois do outro,
Universos estranhos vem surgindo rosto a rosto,
Assim é o mundo mas o meu mundo não é um só dia,
Energias e sentimentos e o mais importante é a alegria,
Não quero ser tolo me julgam um louco porque sei amar,
E rosto a rosto eu olho no olho por mim a passar,
Tudo isso é só, tudo isso é só,
E juntos seguimos todos sozinhos a caminho do a absoluto,
Amando, sorrindo, sem tiro!
Duka, Ovelha e Galego
Amizade...tem uma galera que conhece essa como uma musica...
Amizade
Em cada palavra falada,
cada silaba separada,
cada gesto de gratidao,
que vem de dentro do coraçao...
sorrisos,
felicidade,
cumplicidade tambem talvez...
por todos os lados há igualdade,
pra mim isso é bom nao sei pra voces...
na gota de chuva que cai no chao,
no brilho da estrela que ta no céu,
no abraço fraterno de um irmao,
com a simplicidade d'um tom pastel...
vivendo na paz e com muita harmonia,
em cada esquina dessas cidades,
enconto voces e so vejo alegria,
eu sei o valor que tem uma amizade...
voce que é pobre ou podre de rico,
na beira da praia ou do manguezal,
morando em casebre ou num puta edificil,
nao to nem ai todo mundo é igual...
as minimas coisas nao escapa nada
sempre comentando ao ser percebido,
na historia triste ou naquela piada,
sorrindo ou chorando eu sou teu amigo.
Duka Souto
Em cada palavra falada,
cada silaba separada,
cada gesto de gratidao,
que vem de dentro do coraçao...
sorrisos,
felicidade,
cumplicidade tambem talvez...
por todos os lados há igualdade,
pra mim isso é bom nao sei pra voces...
na gota de chuva que cai no chao,
no brilho da estrela que ta no céu,
no abraço fraterno de um irmao,
com a simplicidade d'um tom pastel...
vivendo na paz e com muita harmonia,
em cada esquina dessas cidades,
enconto voces e so vejo alegria,
eu sei o valor que tem uma amizade...
voce que é pobre ou podre de rico,
na beira da praia ou do manguezal,
morando em casebre ou num puta edificil,
nao to nem ai todo mundo é igual...
as minimas coisas nao escapa nada
sempre comentando ao ser percebido,
na historia triste ou naquela piada,
sorrindo ou chorando eu sou teu amigo.
Duka Souto
Coisas...essa é um reggaezinho gostoso...
Coisas...
Coisas da cidade...na verdade aqui presente...
O pensar d’uma pessoa só que questiona sua mente...
Descobrindo no absurdo a clareza incandescente...
Aquilo que só fala mudo e ensurdece de repente...
Como falar da janela, e não poder escutar...
O que a voz daquela bela, estaria a falar...
Ou tropeçar no escuro, levantar e prosseguir...
Abrir o terceiro olho e enxergar pelo sentir...
Coisas de felicidade, energia e sentimentos...
Filmadora que registra na seqüência os momentos...
Como o som que é criado do ouvir soprar os ventos..
Como um quadro é pintado e ultrapassa vários tempos...
Como realizar sonho, por vontade de querer...
Ou pensar n’algo medonho, e se lembrar de esquecer...
Quem sem muita cerimônia põe a boca pra falar...
Tropeça na sua vergonha fazendo conscientizar...
Coisas só da vida minha, de um cotidiano louco...
De quem acaba de nascer...e vai andando pouco a pouco...
De quem sabe aonde pisa, e quem sabe onde chegar...
De quem ouve pela brisa as palavras pra cantar...
E o vento fala tudo...pra quem ouve seu zoer...
Fala grave ou agudo...fala com todo o saber...
De ser quem viaja o mundo...sem parar pra descansar...
De ser quem sabe de tudo...só não tem pra quem contar.
Duka 200...?
Coisas da cidade...na verdade aqui presente...
O pensar d’uma pessoa só que questiona sua mente...
Descobrindo no absurdo a clareza incandescente...
Aquilo que só fala mudo e ensurdece de repente...
Como falar da janela, e não poder escutar...
O que a voz daquela bela, estaria a falar...
Ou tropeçar no escuro, levantar e prosseguir...
Abrir o terceiro olho e enxergar pelo sentir...
Coisas de felicidade, energia e sentimentos...
Filmadora que registra na seqüência os momentos...
Como o som que é criado do ouvir soprar os ventos..
Como um quadro é pintado e ultrapassa vários tempos...
Como realizar sonho, por vontade de querer...
Ou pensar n’algo medonho, e se lembrar de esquecer...
Quem sem muita cerimônia põe a boca pra falar...
Tropeça na sua vergonha fazendo conscientizar...
Coisas só da vida minha, de um cotidiano louco...
De quem acaba de nascer...e vai andando pouco a pouco...
De quem sabe aonde pisa, e quem sabe onde chegar...
De quem ouve pela brisa as palavras pra cantar...
E o vento fala tudo...pra quem ouve seu zoer...
Fala grave ou agudo...fala com todo o saber...
De ser quem viaja o mundo...sem parar pra descansar...
De ser quem sabe de tudo...só não tem pra quem contar.
Duka 200...?
Novo Nascimento...musica de melodia gostosa mista de reggae e loucura musical...
Novo nascimento
Novo nascimento em cidade nova
um tanto mais de crescimento passo por mais uma prova
sinto falta de uma vida que ficou pra trás
uma lembrança bem vivida de um sorriso e algo mais
de um amor tão bem vivido de minhas amizades
vou ficando dividido mas eu vou fazendo as pazes
vou buscando novos ares e novos amores
estudando novas artes e novos rumores
tem uma coisa que em mim tenta me derrubar
mas é tão belo e não é ruim volto a me levantar
assim meio desajeitado como uma flor que seca
mas vem a chuva e no cerrado a vida então desperta
e fica esperta não deixa o tempo passar
cada segundo sempre alerta só a acreditar
mas uma nuvem o vento traz e quer mudar o clima
e o calor da luz do sol me leva para cima
a luz da lua só reflete os meus sentimentos
e a gravidade faz pressão sob os meus pensamentos
e os momentos vivo sempre intensamente
sem mais tormentos torno a andar pra frente
finco raízes aéreas de manguezal
e nas matrizes aratus em habitat natural
normal eu vou subindo até o cume
palavra certa ou errada assim é que se assume
assumo assim que agora sou dos santos
nessa cidade de axé descubro mais encantos
e os meus cantos a cada dia prosseguindo
e dessa vez o que vos falo é que estou sorrindo
e vou sorrindo alegre ao mesmo tempo triste
sentindo dor por uma coisa que não sei se existe
como alpiste que alimenta o passarinho
e o mato seco que serve pra tecer seu ninho
sozinho pensando escrevo no escuro
na minha frente o que vejo é só um grande muro
vou estudando-o pra depois poder pular
do outro lado não sei o que vou encontrar
o que me espera não quero nem saber
com a mente aberta vou esperar amanhecer
e no alvorecer de apenas mais um dia
um assobio familiar era o que ouvia
o que sentia não sei só sei que ia atrás
e uma coisa me dizia tristeza não rapaz
seja sagaz seja sábio e puro
que só dessa maneira vais ultrapassar o muro
e sair desse escuro no qual estás agora
e quando menos esperar vai ter chegado a hora
de ir embora comer seu alpiste sozinho
e o mato seco vai surgir para tecer seu ninho
como el niño botar calor no mundo
e ajudar almas sofridas lá do submundo
não mais confundo tristeza com amor
como aquele que eu sinto por uma certa flor
que me traz dor mas também me faz sorrir
pintando poesia mostro como é sentir
fico deitado parado horas escrevendo
tentando só desabafar se estiver doendo
alegro-me a cada verso que vai pro papel
me sinto leve em vôo livre no azul do céu
o sentimento então prova que existe
resussitando a alegria dum momento triste
na melodia suave da melancolia
também nas frases opostas e na ironia
ligeiramente vou ficando um pouco cansado
inconsciente quase que desacordado
naquele estado em que outro só dormia
simplificando terminando esta poesia.
Duka Souto 17 e 21.3.5
Novo nascimento em cidade nova
um tanto mais de crescimento passo por mais uma prova
sinto falta de uma vida que ficou pra trás
uma lembrança bem vivida de um sorriso e algo mais
de um amor tão bem vivido de minhas amizades
vou ficando dividido mas eu vou fazendo as pazes
vou buscando novos ares e novos amores
estudando novas artes e novos rumores
tem uma coisa que em mim tenta me derrubar
mas é tão belo e não é ruim volto a me levantar
assim meio desajeitado como uma flor que seca
mas vem a chuva e no cerrado a vida então desperta
e fica esperta não deixa o tempo passar
cada segundo sempre alerta só a acreditar
mas uma nuvem o vento traz e quer mudar o clima
e o calor da luz do sol me leva para cima
a luz da lua só reflete os meus sentimentos
e a gravidade faz pressão sob os meus pensamentos
e os momentos vivo sempre intensamente
sem mais tormentos torno a andar pra frente
finco raízes aéreas de manguezal
e nas matrizes aratus em habitat natural
normal eu vou subindo até o cume
palavra certa ou errada assim é que se assume
assumo assim que agora sou dos santos
nessa cidade de axé descubro mais encantos
e os meus cantos a cada dia prosseguindo
e dessa vez o que vos falo é que estou sorrindo
e vou sorrindo alegre ao mesmo tempo triste
sentindo dor por uma coisa que não sei se existe
como alpiste que alimenta o passarinho
e o mato seco que serve pra tecer seu ninho
sozinho pensando escrevo no escuro
na minha frente o que vejo é só um grande muro
vou estudando-o pra depois poder pular
do outro lado não sei o que vou encontrar
o que me espera não quero nem saber
com a mente aberta vou esperar amanhecer
e no alvorecer de apenas mais um dia
um assobio familiar era o que ouvia
o que sentia não sei só sei que ia atrás
e uma coisa me dizia tristeza não rapaz
seja sagaz seja sábio e puro
que só dessa maneira vais ultrapassar o muro
e sair desse escuro no qual estás agora
e quando menos esperar vai ter chegado a hora
de ir embora comer seu alpiste sozinho
e o mato seco vai surgir para tecer seu ninho
como el niño botar calor no mundo
e ajudar almas sofridas lá do submundo
não mais confundo tristeza com amor
como aquele que eu sinto por uma certa flor
que me traz dor mas também me faz sorrir
pintando poesia mostro como é sentir
fico deitado parado horas escrevendo
tentando só desabafar se estiver doendo
alegro-me a cada verso que vai pro papel
me sinto leve em vôo livre no azul do céu
o sentimento então prova que existe
resussitando a alegria dum momento triste
na melodia suave da melancolia
também nas frases opostas e na ironia
ligeiramente vou ficando um pouco cansado
inconsciente quase que desacordado
naquele estado em que outro só dormia
simplificando terminando esta poesia.
Duka Souto 17 e 21.3.5
Registro d'uma linda mulher...
Registro d’uma linda mulher.
Um sentir estranho, sem uma denominação;
E um desejo tamanho, de me perder na imensidão;
Do azul-piscina dos teus olhos, nas profundezas do teu ser;
Que nem mil-milhões de Abrolhos, de beleza hão de ter;
A tua boca ao falar, me deixou sem reação;
A tua voz a me chamar, estagnou... excitação;
Um frio medonho no corpo todo, só de chegar perto d’ocê;
Igual criança fiquei bobo, sem nem saber o que fazer;
Sem nem saber o que falar, e nem também pra onde ir;
Sem nem saber se ia lá, de longe olhei ocê sorrir;
Travou-se tudo que eu pensava, ficou só ocê na minha frente;
E no cabelo sua mão passava, e o frio esquenta de repente;
E quente fica o calor, sua energia me dava choques;
E cada vez com mais ardor, sem nem a gente trocar toques;
É muito estranho, com certeza, ainda estou a questionar;
E assim na dúvida, mas com clareza...
Só escrevi pra registrar.
Duka 2005
Um sentir estranho, sem uma denominação;
E um desejo tamanho, de me perder na imensidão;
Do azul-piscina dos teus olhos, nas profundezas do teu ser;
Que nem mil-milhões de Abrolhos, de beleza hão de ter;
A tua boca ao falar, me deixou sem reação;
A tua voz a me chamar, estagnou... excitação;
Um frio medonho no corpo todo, só de chegar perto d’ocê;
Igual criança fiquei bobo, sem nem saber o que fazer;
Sem nem saber o que falar, e nem também pra onde ir;
Sem nem saber se ia lá, de longe olhei ocê sorrir;
Travou-se tudo que eu pensava, ficou só ocê na minha frente;
E no cabelo sua mão passava, e o frio esquenta de repente;
E quente fica o calor, sua energia me dava choques;
E cada vez com mais ardor, sem nem a gente trocar toques;
É muito estranho, com certeza, ainda estou a questionar;
E assim na dúvida, mas com clareza...
Só escrevi pra registrar.
Duka 2005
Corpo dança riso e nuvens...
Corpo, dança, riso e nuvens...
Ao olhar a ti dançar, extasiei-me, que bonito...
não sabia, no entanto, o que me levou a isto...
me perguntei se era a dança, ou se era quem dançava...
a resposta não saia, e a pergunta não calava...
fiquei em questionamento...
em busca da solução...
esqueci tudo num momento...
até a interrogação...
descobri tanta beleza, no movimento corporal...
e minuciosamente, levantei o meu astral...
Nossa! que encantador, teu dançar enamorante...
teu sorriso alucinante, quase que me derrubou...
fez-me rir, e deixou-me até sem graça....
mas a minha timidez, é sentimento que passa...
Não sei mais o que falar...
as palavras me confundem...
guardo em mente tuas imagens...
e me esbarro entre as nuvens!
Duka Souto
14/11/06
Ao olhar a ti dançar, extasiei-me, que bonito...
não sabia, no entanto, o que me levou a isto...
me perguntei se era a dança, ou se era quem dançava...
a resposta não saia, e a pergunta não calava...
fiquei em questionamento...
em busca da solução...
esqueci tudo num momento...
até a interrogação...
descobri tanta beleza, no movimento corporal...
e minuciosamente, levantei o meu astral...
Nossa! que encantador, teu dançar enamorante...
teu sorriso alucinante, quase que me derrubou...
fez-me rir, e deixou-me até sem graça....
mas a minha timidez, é sentimento que passa...
Não sei mais o que falar...
as palavras me confundem...
guardo em mente tuas imagens...
e me esbarro entre as nuvens!
Duka Souto
14/11/06
Vivendo, quase apenas sobrevivendo..
estranho isso nao!?
complicado de se enteder...
é assim q as vezes me sinto!
como olhar no espelho e nao se ve!
ver uma imagem distrocida,
ver,
e entao se questionar,
estou na linha de partida!?
ou no fim da linha, quase a acabar!?
reflexoes de um ser que existe,
com suas razoes e inrazoes,
seus gostares e seus desgostos,
suas açoes e reaçoes,em pouco tempo,
sempre é assim,
e o tempo passa sem avisar,
passa ligeiro que nem o vento,
e as vezes faz arrepiar,
as vezes faz com que um momento,
chegue a se eternizar,
como agora nesse segundo,
estou pensando ao registrar,
agora nao sei o que dizer,
o sono chega e me consome,
o cansaço me abraça forte...
e deixa o meu pensar mais longe!
Duka Souto 06
estranho isso nao!?
complicado de se enteder...
é assim q as vezes me sinto!
como olhar no espelho e nao se ve!
ver uma imagem distrocida,
ver,
e entao se questionar,
estou na linha de partida!?
ou no fim da linha, quase a acabar!?
reflexoes de um ser que existe,
com suas razoes e inrazoes,
seus gostares e seus desgostos,
suas açoes e reaçoes,em pouco tempo,
sempre é assim,
e o tempo passa sem avisar,
passa ligeiro que nem o vento,
e as vezes faz arrepiar,
as vezes faz com que um momento,
chegue a se eternizar,
como agora nesse segundo,
estou pensando ao registrar,
agora nao sei o que dizer,
o sono chega e me consome,
o cansaço me abraça forte...
e deixa o meu pensar mais longe!
Duka Souto 06
Espinho
Espinho
E o silencio era meu grito,
nem eu mesmo escutava,
bem mais alto gritava em silencio,
e meu peito entao se rasgava,
a dor do questionamento ,
nem com remedio diminuia,
a fraçao do meu pensamento,
multiplicava nao dividia...
a coragem entao me deu asas,
como um colibri eu voei,
bem ligeiro, sutli, elegante...
em nenhuma flor eu parei,
e chegando no ninho distante,
pousei e me pus a pensar,
numa rosa de aroma picante,
que ficava do lado de lá...
num espinho onde me feri,
e uma gota de sangue escorreu,
fui lembrando e cheguei a sorrir...
entendi que o espinho sou eu!
Duka
E o silencio era meu grito,
nem eu mesmo escutava,
bem mais alto gritava em silencio,
e meu peito entao se rasgava,
a dor do questionamento ,
nem com remedio diminuia,
a fraçao do meu pensamento,
multiplicava nao dividia...
a coragem entao me deu asas,
como um colibri eu voei,
bem ligeiro, sutli, elegante...
em nenhuma flor eu parei,
e chegando no ninho distante,
pousei e me pus a pensar,
numa rosa de aroma picante,
que ficava do lado de lá...
num espinho onde me feri,
e uma gota de sangue escorreu,
fui lembrando e cheguei a sorrir...
entendi que o espinho sou eu!
Duka
Eu!!!
Eu
tudo que um dia eu fui
é tudo que melhorei pra ser agora
meu eu cresce nunca diminui
balançado pelos meus eus de outrora
certo ou errado é assim
dúvida ou clareza lado a lado
rosas que tem cheiro de jasmim
sinos a tocar sem ter badalo
ser um aprendiz eternamente
fazem minha pessoa ser feliz
dizem ao meu eu intermitente
pra onde chegar fincar raiz
flores a brotar em vários olhos
brilhos a ofuscar minha visão
belezas tais como a de Abrolhos
natural, fazem perder na imensidão
confusão de pensamentos e questões
indicam uma mudança quase eterna
sentindo bem mais que sensações
mesmo quando quase meu eu hiberna
tantas as perguntas matinais
tantas as respostas vespertinas
tanto dialogo com animais
tanto olho olhares de meninas
tantas noites tenho pesadelos
tantas noites não lembro dos sonhos
em sonho fui até vários terreiros
livrar-me dos olhares tão medonhos
ciganas a dançar em puro ardor
anjos a atirar-me ao peito flechas
sempre a desejar um novo amor
mantenho-me com as portas do meu eu abertas...
mantenho-me com as portas do meu eu abertas...
sempre a desejar um novo amor
anjos a atirar-me ao peito flechas
ciganas a dançar em puro ardor
livrar-me dos olhares tão medonhos
em sonho fui até vários terreiros
tantas noites não lembro dos sonhos
tantas noites tenho pesadelos
tanto olho olhares de meninas
tanto dialogo com animais
tantas as respostas vespertinas
tantas as perguntas matinais
mesmo quando quase meu eu hiberna
sentindo bem mais que sensações
indicam uma mudança quase eterna
confusão de pensamentos e questões
natural fazem perder na imensidão
belezas tais como a de Abrolhos
brilhos a ofuscar minha visão
flores a brotar em vários olhos
pro onde chegar fincar raiz
dizem ao meu eu intermitente
fazem minha pessoa ser feliz
ser um aprendiz eternamente
sinos a tocar sem ter badalo
rosas que tem cheiro de jasmim
dúvida e clareza lado a lado
certo ou errado é assim
balançado pelos meus eus de outrora
meu eu cresce nunca diminui
é tudo que melhorei pra ser agora
tudo que um dia eu fui!!!
Duka 2005
tudo que um dia eu fui
é tudo que melhorei pra ser agora
meu eu cresce nunca diminui
balançado pelos meus eus de outrora
certo ou errado é assim
dúvida ou clareza lado a lado
rosas que tem cheiro de jasmim
sinos a tocar sem ter badalo
ser um aprendiz eternamente
fazem minha pessoa ser feliz
dizem ao meu eu intermitente
pra onde chegar fincar raiz
flores a brotar em vários olhos
brilhos a ofuscar minha visão
belezas tais como a de Abrolhos
natural, fazem perder na imensidão
confusão de pensamentos e questões
indicam uma mudança quase eterna
sentindo bem mais que sensações
mesmo quando quase meu eu hiberna
tantas as perguntas matinais
tantas as respostas vespertinas
tanto dialogo com animais
tanto olho olhares de meninas
tantas noites tenho pesadelos
tantas noites não lembro dos sonhos
em sonho fui até vários terreiros
livrar-me dos olhares tão medonhos
ciganas a dançar em puro ardor
anjos a atirar-me ao peito flechas
sempre a desejar um novo amor
mantenho-me com as portas do meu eu abertas...
mantenho-me com as portas do meu eu abertas...
sempre a desejar um novo amor
anjos a atirar-me ao peito flechas
ciganas a dançar em puro ardor
livrar-me dos olhares tão medonhos
em sonho fui até vários terreiros
tantas noites não lembro dos sonhos
tantas noites tenho pesadelos
tanto olho olhares de meninas
tanto dialogo com animais
tantas as respostas vespertinas
tantas as perguntas matinais
mesmo quando quase meu eu hiberna
sentindo bem mais que sensações
indicam uma mudança quase eterna
confusão de pensamentos e questões
natural fazem perder na imensidão
belezas tais como a de Abrolhos
brilhos a ofuscar minha visão
flores a brotar em vários olhos
pro onde chegar fincar raiz
dizem ao meu eu intermitente
fazem minha pessoa ser feliz
ser um aprendiz eternamente
sinos a tocar sem ter badalo
rosas que tem cheiro de jasmim
dúvida e clareza lado a lado
certo ou errado é assim
balançado pelos meus eus de outrora
meu eu cresce nunca diminui
é tudo que melhorei pra ser agora
tudo que um dia eu fui!!!
Duka 2005
Sei lá! Eu!
Sei lá! Eu!
Abrindo os olhos posso ver,
Que meu ser vai assim passando,
Os antes sempre vão ficando,
E os quase chegam a vir a ser!
O hoje é único perfeito,
O feito é feito com argila,
Fica encerado de magia,
É quase sem nenhum defeito.
Vem melado de lama,
Da lama lá do manguezal,
Aratú que corre pra frente e tal,
Energia de chama,
De fogo intenso corporal
Olhos que refletem o que é sobrenatural
Enxerga as flores,
Tira as dores,
Não comenta seus valores,
Jamais se veste com rancores,
Mas ama mesmo é ter amores,
Amores, flores, um milhão de mil valores,
E até furadas de espinhos que não nos trazem dores.
Mas se as flores, iluminando suas cores,
Ao meu jardim de mil amores,
Chegar sem comentar valores,
Em seus olhos vêem cores!
Admirando o toque de um olhar,
Que se mostra sem querer,
E que inocente busca ser,
Chega a se aproximar,
Vem com timidez,
Sorrateiramente,
Olha o olhar da gente,
Pára, dessa vez!
O colibri retorna ao campo,
Mesmo depois de encantar-se,
Com o encanto,
Olha lá do alto, chega a admirar-se,
Ainda não encontra,
A flor que lhe combina,
E nem se quer dá conta,
Nem pensa nem imagina,
Se veste de sorriso,
Esquenta seus extremos,
Esquenta se preciso,
Seus ideais terrenos,
Viaja em pensamentos,
Assim como agora,
E sem ressentimentos,
Lhe diz que vai embora.!
Duka 15/12/05
Abrindo os olhos posso ver,
Que meu ser vai assim passando,
Os antes sempre vão ficando,
E os quase chegam a vir a ser!
O hoje é único perfeito,
O feito é feito com argila,
Fica encerado de magia,
É quase sem nenhum defeito.
Vem melado de lama,
Da lama lá do manguezal,
Aratú que corre pra frente e tal,
Energia de chama,
De fogo intenso corporal
Olhos que refletem o que é sobrenatural
Enxerga as flores,
Tira as dores,
Não comenta seus valores,
Jamais se veste com rancores,
Mas ama mesmo é ter amores,
Amores, flores, um milhão de mil valores,
E até furadas de espinhos que não nos trazem dores.
Mas se as flores, iluminando suas cores,
Ao meu jardim de mil amores,
Chegar sem comentar valores,
Em seus olhos vêem cores!
Admirando o toque de um olhar,
Que se mostra sem querer,
E que inocente busca ser,
Chega a se aproximar,
Vem com timidez,
Sorrateiramente,
Olha o olhar da gente,
Pára, dessa vez!
O colibri retorna ao campo,
Mesmo depois de encantar-se,
Com o encanto,
Olha lá do alto, chega a admirar-se,
Ainda não encontra,
A flor que lhe combina,
E nem se quer dá conta,
Nem pensa nem imagina,
Se veste de sorriso,
Esquenta seus extremos,
Esquenta se preciso,
Seus ideais terrenos,
Viaja em pensamentos,
Assim como agora,
E sem ressentimentos,
Lhe diz que vai embora.!
Duka 15/12/05
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